Apesar de ter apresentado crescimento em quase todas as variáveis em fevereiro na comparação com janeiro, a indústria da Zona de Mata continua amargando índices negativos quando a base de análise é o mesmo período do ano passado. A queda no faturamento real chegou a 17,1% no primeiro bimestre ante igual período de 2015. O emprego caiu 4,7%, e a massa salarial real, 1,1%. As horas trabalhadas também apresentaram recuo de 0,6%.
Na análise de fevereiro ante janeiro, no entanto, três dos quatro indicadores apresentaram desempenho positivo: faturamento real (2,2%), emprego (1,3%) e massa salarial real (8,3%). As horas trabalhadas seguem em queda (-2,9%). Os dados constam da Pesquisa Indicadores Industriais (Index) da Zona da Mata, elaborada pela assessoria econômica da Fiemg, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Para a Fiemg, não é possível afirmar que a atividade industrial está aquecendo. A elevação no faturamento, avalia o órgão, foi motivada pelo acréscimo nas vendas para os mercados interno e externo. A avaliação é que, mesmo com alguns indicadores positivos, os números do acumulado do ano até fevereiro e da média dos últimos 12 meses mostraram quedas expressivas. A conclusão é que “a retomada da atividade não deve ocorrer em 2016, tendo em vista que não há expectativa de melhora no cenário econômico no médio prazo”, informou a assessoria econômica.