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Com redução, litro de gasolina chega a média de R$ 5,06 em Juiz de Fora

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Após alta da gasolina no início deste ano, os preços voltaram a cair, chegando mais próximos da média verificada em dezembro. Em Juiz de Fora, a reportagem da Tribuna consultou, nesta quinta-feira (12), oito postos da cidade e constatou que o litro é encontrado, em média, a R$ 5,06, valor menor do que o verificado em 3 de janeiro, quando a média encontrada nas ruas era de R$ 5,11 na cidade. No início de janeiro, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, afirmou que os aumentos na gasolina sem justificativa seriam alvo de notificação, já que não houve mudança no cenário nacional e internacional que justificasse a majoração.

Nesta quinta-feira, dentre os postos consultados pela reportagem, o litro do combustível era encontrado de R$ 4,95 a R$ 5,19. Na semana anterior em Juiz de Fora, a máxima chegava a R$ 5,87. A média de R$ 5,06 está bem abaixo da conferida no início do ano passado, quando a ANP constatou que o litro, em Juiz de Fora, custava, em média, R$ 7,235. O preço máximo encontrado, naquela época, era de R$ 7,399, enquanto o mínimo era de R$ 6,899.

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O aumento registrado na primeira semana do ano ocorreu mesmo sem alteração no preço internacional do barril de petróleo e com a renovação da isenção de tributos federais. A majoração, identificada pelos motoristas nos postos, foi repudiada por órgãos de defesa ao consumidor. Em nota, o Procon-JF afirmou que está fiscalizando e vai notificar estabelecimentos que tiverem efetuado aumentos não justificados. Denúncias podem ser feitas presencialmente, na Avenida Itamar Franco 992, ou pelos telefones 3690-7610 e 3690-7611.

Demanda

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Para o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), o aumento verificado no início do ano se deu por conta de alta repassada pelas distribuidoras aos postos e também pelo aumento da procura. Já a diminuição dos valores na segunda semana de janeiro é atribuída ao fato de as distribuidoras terem voltado com os preços praticados no final do ano passado. “As distribuidoras tiveram a estratégia comercial de aumentar o preço na virada, para ver o que o Governo federal faria com a isenção dos impostos federais”, afirma o órgão. O Governo federal, por sua vez, assinou a prorrogação da isenção de imposto federal sobre combustíveis em 1º de janeiro por, ao menos, dois meses.

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