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Greve dos caminhoneiros já reflete no preço do gás de cozinha

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Os juiz-foranos já estão pagando mais caro pelo gás de cozinha. Em algumas revendedoras da cidade, o valor do botijão do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial já está custando até R$ 10 mais caro nesta segunda-feira (9) em Juiz de Fora. Segundo proprietários ouvidos pela Tribuna, este reajuste seria motivado pela greve dos caminhoneiros, encabeçada pelo Comando Nacional do Transporte (CNT), iniciada hoje em rodovias de todo o país, para bancar custo operacionais.

“Fomos comunicados de mais este reajuste, mas até o momento ainda não repassamos ao consumidor final. No entanto, não sabemos até quando vai dar para segurar o preço, pois existe o risco de faltar gás. Para nós, isso reflete negativamente, pois fica parecendo para o consumidor que estamos agindo de má fé”, ressalta a Mary Gonçalves, proprietária de uma revenda Ultragaz no Bairro Democrata, região Nordeste.

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Em outra revenda da mesma bandeira, no Marilândia, na Cidade Alta, o valor já foi repassado ao consumidor desde o último sábado (7). “Repomos nosso estoque semanalmente, mas como há uma especulação de que pode faltar gás, nesta semana, comprei o equivalente para duas semanas. Infelizmente não tem como não repassar, se não, ficamos no prejuízo”, comenta Camila Monteiro, proprietária da loja. No Bandeirantes, Zona Nordeste, uma revendedora Supergasbraz ainda não recebeu o comunicado. “Ainda não fomos informados por nossos fornecedores. Pode ser que a nota amanhã venha com valor diferente”, ressalta Gilmar Jones, dono da revenda.

A Tribuna tentou o contato com o Sindicato do Comércio Varejista Transportador e Revendedor de GLP do Estado de Minas Gerais (Sirtgas-MG), mas até o momento, não obteve retorno e nem a confirmação deste reajuste. Em setembro, conforme anunciado pela Petrobras, o gás de cozinha sofreu reajuste de mais de 15% por parte das refinarias. À época, o preço do botijão de 13 quilos, que era comercializado a cerca de R$ 48, passou para quase R$ 60.

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