Uma nova rodada de negociações entre trabalhadores do transporte coletivo e a ala patronal foi agendada para a próxima quinta-feira (16) com a mediação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Após seis reuniões já realizadas, sendo a última na terça-feira (7), os consórcios que exploram a atividade e os empregados do setor ainda não conseguiram chegar a um acordo.
Na avaliação do chefe do Setor de Relações do Trabalho do MTE, Sérgio Nagasawa, as reuniões estão ocorrendo dentro do esperado. “Este tipo de negociação costuma ser mais demorado, e exige um número maior de reuniões.” Nenhuma mobilização está agendada, e o serviço de transporte público continua funcionando normalmente.
A última proposta apresentada pela categoria patronal foi reajuste de 5,43%, correspondente à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, aumento de R$ 10 no tíquete alimentação e manutenção das cláusulas trabalhistas firmadas no acordo anterior. O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Sinttro) pede reajuste de 10%, que seria a reposição da inflação e mais 4,57% de ganho real, e aumento de R$ 60 no tíquete.