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Aneel propõe reajuste de 25,87% nas tarifas da Cemig

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A conta de luz dos juiz-foranos poderá ficar mais cara a partir de maio. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs, nesta terça-feira (6), reajuste médio de 25,87% nas tarifas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Para os consumidores residenciais, o aumento seria de 22,73%, enquanto aqueles conectados à alta tensão, como indústrias e shopping centers, teriam acréscimo de 34,41%. O processo de audiência pública para análise dos percentuais começa nesta quarta-feira (7) e segue até 21 de abril, com reunião presencial no dia 28 de março em Belo Horizonte.

De acordo com a Aneel, a proposta de reajuste se refere ao ciclo de revisão tarifária da Cemig, processo realizado de quatro em quatro anos com o objetivo de manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão. Para os cálculos, foram considerados os custos de compra de energia, transmissão, distribuição, encargos setoriais e os componentes financeiros. Segundo os dados apresentados pelo diretor do órgão regulador, Tiago de Barros Correia, todos os itens que compõem a tarifa sofreram aumento.

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Reconhecendo que o índice proposto pela Aneel é alto, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, afirmou que “isso reforça a nossa encomenda para melhorar o processo tarifário para evitar, na medida do possível, essa volatilidade no comportamento da tarifa” e lembrou que, no ano passado, o reajuste acarretou em redução tarifária na conta de luz dos mineiros. “Se conseguirmos colocar algo mais próximo do real, conseguiremos mais estabilidade na tarifa, que é o desejado.”

A Companhia atende a 8,2 milhões de unidades consumidoras em 774 municípios de Minas Gerais, sendo cerca de 280 mil em Juiz de Fora. A Tribuna fez contato com a assessoria da Cemig, que não retornou.

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Histórico
No ano passado, as contas de luz tiveram redução média de 10,66%, sendo decréscimo de 6,03% para consumidores residenciais e de 21,04% para os clientes conectados à alta tensão. Na ocasião, a Aneel justificou a retração como resultado dos efeitos financeiros nos componentes da tarifa.

 

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