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Natal chega às vitrines das lojas

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Decoração de natal começou a ser feita em JF (Foto: Fernando Priamo)

A menos de dois meses para o Natal, o movimento de preparação das lojas começa a ganhar corpo. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a tendência é que o tema comece a invadir as vitrines a partir da segunda quinzena de novembro, mas já há quem queira antecipar o clima natalino. Na Palimontes do Independência Shopping, por exemplo, uma dupla de bonecos de Papai Noel toca e dança, convidando o público a antecipar as compras. O Mister Shopping também já está devidamente preparado para a data. Na Georgia Gifts, a decoração chegou logo após o Dia das Crianças. Segundo a proprietária Georgia Vidal, com a antecipação, o consumidor tem mais tempo para pesquisar, enquanto o lojista conta com mais tempo para vender. Para a empresária, a tendência é que as vendas deste ano sejam inferiores às de 2015, e a loja se preparou para esta realidade, oferecendo também produtos de menor custo.

Segundo o proprietário da Dubambu, Ottávio Schettino, a decoração, além de enfeitar, antecipa o clima natalino, motivando o consumidor a começar a pensar na data e se preparar para ela. Na sua opinião, há um aquecimento do mercado, mas é difícil saber se vai refletir em vendas maiores que as do ano passado. O presidente da CDL, Marcos Casarin, afirma que o empresariado está de stand-by, aguardando os rumos da economia e o comportamento do consumidor. “A situação de instabilidade e inconstância afeta não só o lojista, mas também o consumidor.” Como as vendas do ano passado não foram boas, a expectativa de Casarin é que o desempenho, este ano, pelo menos se mantenha ante o de 2015.

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Para a Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio), o segundo semestre será melhor do que o primeiro, considerado “insatisfatório” para o varejo. A pesquisa Expectativa de Vendas, realizada pelo órgão, apontou que mais da metade (55%) dos entrevistados esperam expansão dos negócios até o final do ano, em função de datas comemorativas importantes e eventos como a Black Friday, que impactam o comércio eletrônico. O economista da Fecomércio, Guilherme Almeida, avalia que, tradicionalmente, os últimos seis meses do ano são mais aquecidos, com intensificação da atividade econômica e injeção de renda no mercado, devido a aumento da geração de empregos e pagamento do 13º salário. “Os indicadores do país ainda não apresentaram melhora. No entanto, existe a esperança de que essa retomada aconteça a partir de agora, o que gera otimismo maior entre os empresários do comércio varejista.”

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