Juiz de Fora é um dos 17 municípios mineiros que realizaram uma pesquisa de preços de combustíveis, a partir do pedido do Fórum das Agências de Proteção e Defesa do Consumidor (Procons) de Minas Gerais. A primeira edição do levantamento amostral foi realizada nesta segunda-feira (2). O cronograma, segundo a Agência, está passando por adequações para que a ação seja inserida na rotina. A expectativa é a de que a pesquisa seja realizada quinzenalmente.
A amostragem levou em consideração 10 postos instalados no perímetro urbano em um raio de até 150 quilômetros das bases abastecedoras autorizadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A pesquisa indicou que o preço médio do etanol é de R$ 4,97 com o valor mais baixo de R$ 4,42 e o mais alto de R$ 4,86. A gasolina comum teve média de R$ 6, com mínimo de R$ 5,92 e máxima de R$ 6,39. A média da gasolina aditivada é de R$ 6,01, com menor preço fixado em R$ 5,929 e o maior em R$ 6,069. Já o diesel teve média registrada de R$ 4,642, com R$ 4,61 mínimo e R$ 4,65 máximo. Por fim, o diesel S10 teve a média de preço registrada de R$ 4,68, com menor valor de R$ 4,61 e o maior de R$ 4,96.
De acordo com a supervisora de estudos e pesquisas do Procon JF, Gisele Zaquini, a iniciativa visa a acompanhar a oscilação de preços na cidade e a comparação com outros municípios e regiões. “Coincidentemente, nesse primeiro dia, tivemos uma surpresa positiva, porque houve redução do valor do combustível na maioria dos postos. Dos 10 estabelecimentos que visitamos, nove estavam com a gasolina abaixo de R$ 6. Isso não estava ocorrendo nas últimas semanas”, destaca.
Ela reforça a atuação do Procon de Juiz de Fora em relação ao Estadual e aos Fóruns, de modo que essa rede acumula as experiências entre as cidades, ampliando o repertório das agências. “Esse levantamento e o acompanhamento das oscilações permitirá que a gente entenda o que faz o preço em determinadas regiões do estado ser mais caro ou mais barato. Essa troca de informações é muito rica para nós”. Ela complementa que esses dados ajudam os consumidores a fazer as melhores escolhas na hora da compra e também pressionam os postos a praticarem preços mais competitivos.
A gerente do Departamento de Estudos, Pesquisas e Projetos do Procon, Fabíola Mendes de Oliveira Meirelles, explicou que todos os municípios realizaram a coleta das informações in loco, na manhã desta segunda (2). A metodologia da amostragem foi escolhida, porque a ideia é dar noção sobre o preço praticado em Minas. O Fórum encaminha um formulário aos Procons, que fazem o preenchimento com dados como a razão social do posto, o CNPJ, a bandeira do combustível e o preço.
“O Procon permanece atuante e está procurando traçar as melhores iniciativas na defesa dos consumidores. Além das ações de fiscalização da qualidade dos combustíveis, reforçamos o compromisso com a população ao voltar a atenção também para os preços, em um momento tão sensível para a população”, pontua Fabíola.