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Slam BR começa nesta quinta-feira com três poetas de JF

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Terceira colocada no Slam BR de 2017, Laura Conceição volta a participar da competição, desta vez como uma das representantes de São Paulo (Foto: Divulgação)

Três poetas de Juiz de Fora – Sophia Bispo, Yhoung S.M.O.K.E. e Laura Conceição – participam a partir desta quinta-feira (30) da oitava edição do Slam BR – Campeonato Brasileiro de Poesia Falada, que reúne 24 poetas de 13 estados brasileiros. O evento acontece até domingo e será realizado de forma virtual, com transmissão pelo canal do Núcleo Bartolomeu no YouTube e página do Slam BR no Facebook, com abertura às 17h. O vencedor estará classificado para a primeira edição da Copa América de Poetry Slam, que acontece entre 5 e 7 de novembro no Rio de Janeiro.

Os 24 poetas participantes foram separados em quatro chaves com seis participantes cada. A primeira fase eliminatória acontece na quinta e sexta-feira, a partir das 18h, com duas chaves por dia. Os competidores apresentarão três poesias cada um, classificando-se três melhores colocados de cada grupo para as semifinais, que acontecem no sábado e no mesmo horário. Nesta fase, os poetas serão separados em duas chaves, novamente com seis participantes, com os três primeiros lugares de cada grupo seguindo para a final no domingo, também às 18h.

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Terceira colocada no Slam MG, Sophia Bispo faz sua estreia no Slam BR (Foto: Fernando Priamo)

Caminhos diferentes até o mesmo lugar

Dos três participantes juiz-foranos, Sophia Bispo e Laura Conceição estão na Chave A, que tem eliminatória nesta quinta; já Yhoung S.M.O.K.E. está na Chave C, marcada para o dia seguinte. Para chegarem ao Slam BR, eles alcançaram a competição por caminhos diferentes. No caso de Sophia, ela venceu o Slam Batalha da Ágora e ficou em terceiro lugar no Slam MG, que lhe garantiu vaga na competição nacional.

“Esta vai ser minha primeira participação no Slam BR, assim como o Slam MG foi o meu primeiro torneio estadual”, conta Sophia, que já havia ficado em terceiro lugar no Slam Intercolegial de Minas Gerais em 2020, após ter vencido a edição local. Sobre a competição deste final de semana, ela diz que, da sua chave, conhece apenas a conterrânea Laura, e comenta ainda a expectativa de fazer sua estreia nacional.

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“Estava tentando evitar pensar no Slam BR para não ficar ansiosa, porém fica mais difícil à medida que vai chegando a hora. Mas vai ser legal conhecer o pessoal de outros estados, será uma ótima oportunidade para aprender com eles.”

No caso de Laura Conceição, ela aproveitou o fato dos slams estarem acontecendo no formato on-line para participar de competições em outros estados – e foi assim que ela garantiu vaga no Slam BR pelo estado de São Paulo.

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“Eu venci o slam do ZAP (Zona Autônoma da Palavra, do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos), que é o primeiro slam do Brasil, e me classifiquei para a final estadual, em que conquistei o terceiro lugar”, explica.

Participar de eventos de âmbito nacional não é novidade para a poeta. Ele ficou em terceiro lugar no Slam BR de 2017, além de ter sido campeã, no ano seguinte, do Encontrão Poéticas, campeonato nacional disputado por mulheres poetas de todo o país.

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“Estou muito animada e feliz com a oportunidade de participar novamente do Slam BR, de poder confraternizar e aprender, contar minhas experiências. Hoje eu me vejo com uma maturidade maior, meus versos estão diferentes daqueles de 2017”, afirma Laura, que dos nomes de sua chave conhece – além de Sophia Bispo – um dos outros representantes de São Paulo, o Poeta Márcio Ricardo.

Vice-campeão do Slam RJ, Yhoung S.M.O.K.E. também faz sua estreia na competição nacional (Foto: Mil Cruzados/Divulgação)

Quem também representa outro estado – no caso, o Rio de Janeiro – é Yhan Campos, mais conhecido como Yhoung S.M.O.K.E. (acrônimo para Som, Música, Objetivo, Karma, Estudo). O poeta foi o campeão da grande final do Slam Nós da Rua, que garantiu vaga para o Slam RJ, em que foi vice-campeão.

O poeta – que em Juiz de Fora organiza o Slam Griot – conta que este foi o primeiro ano em que se dedicou para valer aos slams regionais, e agora vive a expectativa por sua primeira competição nacional – sorteado para a Chave C, ele tentará vaga na semifinal na sexta-feira.

“Conheço a galera de nome por já ter assistido a alguma apresentação deles. Da minha chave, aliás, a maioria foi campeão estadual. E estou muito feliz por ter chegado ao Slam BR, que acredito ser o degrau mais alto que um poeta pode alcançar em termos de slam no país. É uma recompensa por todo meu trabalho no decorrer deste ano, pois consegui ser campeão em 20 slams realizados em dez cidades diferentes. Não é uma questão de ego, e sim por saber que trabalhei duro.”

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