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Nara Pinheiro é escolhida uma das vencedoras do BDMG Instrumental

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Nara Pinheiro (ao centro) posa com os outros vencedores do 21º Prêmio BDMG Instrumental (Foto: Élcio Paraíso/ Bendita Comunicação)

A compositora, musicista e flautista juiz-forana Nara Pinheiro está entre os vencedores da 21ª edição do Prêmio BDMG Instrumental, um dos principais prêmios da música instrumental brasileira. As apresentações dos 12 finalistas aconteceram entre sexta-feira e domingo – quando foi divulgado o resultado final – no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte. Além de Nara Pinheiro, fazem parte da lista de vencedores da edição 2022 do prêmio o saxofonista e flautista Silas Prado, o trompetista Ulisses Luciano e a dupla formada pelo flautista Rodrigo Mendonça e o violonista Flávio Danza.
O 21º Prêmio BDMG Instrumental vai dar um prêmio de R$ 12 mil a cada vencedor, além da realização de um show no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) de Belo Horizonte e no programa Instrumental Sesc Brasil, em São Paulo. Além dos vencedores do prêmio principal, o violonista Wallace Gomes ganhou o prêmio de melhor arranjo por “A paz”, de Gilberto Gil; entre os instrumentistas, foram premiados o bandolinista Wellington Gama e o baterista Antônio Loureiro, que fez parte da banda de Nara, que era a única mulher entre os 12 selecionados – e a primeira do interior a chegar à final.
A artista de Juiz de Fora foi selecionada para a final ao se inscrever com as músicas inéditas “Ilusão” e “Tempo de vendaval”, parcerias com o violonista Marcio Guelber que estarão no álbum a ser lançado em julho por meio da Lei Murilo Mendes e da Lei Aldir Blanc de Minas Gerais, batizado como “Tempo de vendaval”. Ela também precisava enviar um novo arranjo para uma música popular brasileira, e a escolhida foi “Com açúcar, com afeto”, de Chico Buarque.
Os finalistas foram divididos em dois grupos de seis, que tocaram na sexta-feira e no sábado, sendo que Nara se apresentou na segunda noite com a sua banda, formada por Márcio Guelber (violão), Lucas de Moro (piano, teclado e sanfona) e Camila Rocha (contrabaixo), além do baterista Antônio Loureiro. A comissão julgadora escolheu então os seis finalistas para as apresentações de domingo, quando deveriam repetir – além do novo arranjo para uma música popular – uma das canções autorais inéditas, e trocar a outra por mais uma inédita. No caso de Nara, ela interpretou “Crianças” no lugar de “Ilusão”.
“Foi tudo muito intenso”, diz Nara sobre a participação no BDMG Instrumental. “A gente vai otimista, acreditando que vai levar o prêmio, mas ao mesmo tempo tem a apreensão, porque estamos ao lado de muitos artistas talentosos; e quando subimos no palco tudo pode acontecer, podemos estar num dia não tão bom. É uma adrenalina muito grande, e ao mesmo tempo é a oportunidade de mostrar o que estudamos a vida toda, fico feliz que tenha dado tudo certo.”
Mesmo que as datas das apresentações em Belo Horizonte e São Paulo ainda não tenham sido definidas, a flautista destaca a visibilidade em âmbito nacional que o Prêmio BDMG Instrumental já oferece, mesmo para os que não estão entre os vencedores. “A fase final e os futuros shows são lugares que oferecem uma estrutura incrível, com um público muito atento à música instrumental. A expectativa é enorme, pois pretendo divulgar, na ocasião, meu futuro álbum.”

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