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Seis programas para parar de dizer que “em JF não há o que fazer”

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Atire a primeira pedra quem nunca disse que em Juiz de Fora não há o que fazer. Apesar de ser um lugar-comum muito ouvido por aí, a afirmação é mentirosa: há sim, bastante o que fazer por aqui. Lá fora, a cidade é reconhecida por sua tradição musical variada. Nos festivais de cinema, vários jovens diretores daqui têm seus curtas apreciados. No teatro, criações e profissionais daqui recebem prêmios de referência. Nos restaurantes? Gente que trabalhou com alguns dos chefs mais famosos do país (e do mundo). Há casas noturnas frequentemente mencionadas por artistas como algumas das melhores do país. E em diversas outras searas da arte, cultura e entretenimento, o que se produz aqui salta aos olhos de quem vê com olhar estrangeiro. Que tal a gente apreciar também as atrações que a cidade oferece. Para ajudar, listamos seis programas superdiversificados só para este fim de semana, e o melhor: a maioria deles gratuita ou a um precinho que cabe em qualquer bolso.  (E se nenhum deles fizer sua cabeça, você ainda pode dar uma olhada na programação da cidade no Confira ). Saca só:

 

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Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga

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Ainda dá tempo de conferir a programação do último fim de semana do festival, que começou no último dia 24. O evento é referência internacional e durante toda a semana, músicos de todo o Brasil e de alguns outros países aprimoram sua técnica em oficinas e cursos, com profissionais de referência na música antiga. O público não fica de fora, e ao longo de toda a semana, vários cantos da cidade tornam-se palco de atrações gratuitas para o deleite dos juiz-foranos. Nesta sexta, tem Coral Pró-Música às 18h e mais tarde, concerto do Duo Lotus, formado pelo cravista Cláudio Ribeiro e a flautista doce Inês d’Avena, ambos também integrantes da orquestra barroca holandesa Collegium Musicum Den Haag, na Igreja do Rosário. No sabadão á tarde, tem a Orquestra Sinfônica Pró-Música no Campus da UFJF e à noite, concerto do Coro de Câmera Pró-Arte, do Rio de Janeiro. O grand finale dica com o concerto “As quatro estações de Boismortier”, de cantatas francesas a uma voz acompanhadas de instrumentos, obra de um dos autores barrocos franceses mais populares de seu tempo. O concerto de encerramento tem direção de Marcelo Fagerlande, um dos maiores cravistas do país, e terá ambientação em vídeo especialmente criada por Angélica de Carvalho, além da participação dos cantores Marilia Vargas e Marcelo Coutinho e dos instrumentistas Paulo Henes (violino barroco), Paulo da Mata (flauta barroca) e Cecilia Aprigliano (viola da gamba).

Sexta (29), 18h: Coral Pró-Música, na Biblioteca Redentorista
20h: Concerto duo LOTUS, na Igreja do Rosário
Sábado (30)17h: Orquestra Sinfônica Pró-Música, na Praça Cívica
20h: Concerto Coro de Câmera Pró-Arte (RJ), na Igreja do Rosário
Domingo (31): 20h: “As quatro estações de Boismortier”, no Cine-Theatro Central
 
 

Som Aberto

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Mais programação cultural, diversificada e de graça. Unindo música, artes plásticas, dança, moda, literatura e gastronomia, o Som Aberto é um programão para qualquer pessoa. Além do concerto da Orquestra Sinfônica Pró-Música, que integra o festival de Música Antiga ao evento, haverá apresentação das bandas Legrand e Coroña, selecionadas pelo edital lançado pela Pró-reitoria de Cultura (aberto permanentemente), para estudantes, professores e técnicos administrativos que possuem alguma aptidão musical. A Legrand tem uma pegada alternativa, influenciada porThe Strokes, Kings of Leon, Moptop e Gram; enquanto a Coroña traz po rock n’ roll clássico, que bebe na fonte de AC/DC, Jimi Hendrix, Led Zeppelin e Beatles e mantém estas influências mesmo em seu trabalho autoral. Além do som, haverá atrações circenses com o pessoal do Amplitud, dança urbana, capoeira, varal de poesia, e, este mês, estandes com quase 60 espaços de moda, culinária, artesanato, ilustração e tatuagem, além de diversas opções de comidinhas para degustar ao ar livre, curtindo a programação.

Dia 30 (sábado), das 14h às 21h, na Praça Cívica (Campus da UFJF)

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Museu Itinerante “Se prepara Brasil”

 

 

Já entrou no clima dos Jogos Olímpicos? O museu itinerante “Se prepara Brasil” estaciona em Juiz de Fora na sexta-feira (29), e estará aberto à visitação até o dia 31, domingo. No acervo, há peças cedidas pelo Comitê OIímpico Internacional (COI), Comitê OIímpico Brasileiro (COB) e Comitê dos Jogos Rio 2016, além de coleções particulares. Dentre os objetos, destacam-se as réplicas das medalhas de prata e bronze dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 1896, e da carta do Barão de Coubertin, criador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, na qual, em 1913, aparece pela primeira vez a imagem dos aros olímpicos; Tochas Olímpicas, pictogramas e medalhas de diversas edições; além de imagens de atletas brasileiros e internacionais, entre elas a equipe de tiro do Brasil nos Jogos da Antuérpia, em 1920, primeira vez que o país disputou o evento esportivo. Há também vídeos temáticos e totens interativos. A entrada é gratuita e se seu espírito olímpico anda adormecido, a chance de despertá-lo é agora!

De 29 a 32 de julho, das 10h ás 19h, na Praça Antônio Carlos

 

 

Festival de bandas novas

Quase atingindo a maioridade, o Festival de Bandas Novas é um festival de música independente já tradicional tradicional na cidade realizado desde 1999. Em todos os anos de realização, o evento recebeu mais de 900 bandas de rock, metal, punk rock, hardcore, hard rock, grunge, blues e progressivo, com grande parte registrada em CD e vídeo independente. Neste ano, apresentam- se as bandas Level (rock n’ roll clássico com influências grunge/post-grunge, rock alternativo, hard rock e funk americano); Jãojuntos (tributo aos Raimundos); Dignatários do inferno (que tem um gênero próprio, o “Mojica metal”, que tem raízes no rock/metal/thrash e vocais gritados a la Zé do Caixão); Andrômedas (metal progressivo); Ossiação (hard rock); Patrulha66 (punk rock) e, encerrando a noite, a Insannica (trash metal). Pra quem curte o rock em todas as suas vertentes, um dia inteiro de som de graça é pedida certeira.
Dia 30 de julho (sábado) de 16h até o último show, na Praça Antônio Carlos

 

 

Diversão em Cena

Quer aproveitar o finzinho das férias dos pequenos com uma ida ao teatro e de graça? Então domingo é dia de “Diversão em cena”. Em sua sétima temporada, o projeto da Arcellor Mittal leva a cinco municípios mineiros,inclusive JF, uma programação com diversos espetáculos de teatro e música, com artistas e companhias de todo o país. Neste domingo, a atração é um clássico, “Os três porquinhos”, adaptada por Gilberto Lainha em um roteiro cativante e interativo. Em cena, os cantores atuam e cantam, e além dos protagonistas conhecidos, os três porquinhos e do lobo, a versão apresenta Dona Porquilda, a carismática mãe do trio. A entrada é gratuita e vale chegar com antecedência à porta do teatro para garantir seu ingresso.

Dia 31 de julho, ás 16h no Teatro Solar

 

 

Cinza

Tem teatro pros adultos também. Aliás, teatro de assitir sentadinho e bater palma no final, não. “Cinza”, da rede de artistas Corpo Coletico, é um experimento cênico, que começou com a exploração da cidade, na tentativa de estabelecer diálogos com seus espaços, e a experimentação da realidade urbana, das pessoas e das rotinas. Neste processo, o Corpo Coletivo buscou “ser” a cidade e agora, em um momento posterior a esta fase, a ideia é abrir o trabalgo para o olhar e a troca com os que eles chamam de “espect-atores”, pessoas que queiram, de alguma forma, colaborar com o processo criativo, um programa diferente para quem procura arte, cultura e entretenimento “fora da caixinha”. Aliás, vale ficar de olho no Corpo Coletivo e n’O Andar de Baixo, espaço que abrigará o experimento, que vêm movimentando a cena cultural da cidade com atrações que fogem do óbvio e propõem uma relação mais reflexiva com a arte e a cultura. A entrada é aberta, com contribuição consciente no final: você paga o que quiser e puder.

Sexta, sábado e domingo (29, 30 e 31 de julho), às 20h, N’OandarDebaixo

 

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