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Tour virtual em 360º pelo Museu Ferroviário de Juiz de Fora

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Assim como inúmeros espaços culturais da cidade, o Museu Ferroviário de Juiz de Fora teve de fechar as portas devido à pandemia do novo coronavírus. Sem receber visitas desde o último dia 17, o museu está aberto ao público local e de todo O mundo por meios virtuais, graças ao Google Street View, ferramenta da empresa de tecnologia que permite “viajar” por cidades e construções do planeta.

Ao procurar o espaço por meio da plataforma, é possível conferir o prédio, seu entorno e acervo, que tem mais de 300 peças expostas. O efeito de visita virtual foi obtido por mais de 100 fotografias feitas pela própria equipe, que reuniu as imagens por meio de um software específico e enviou para o Google.

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Como o Google Street View permite uma visualização de até 360º dos espaços urbanos e fechados, o “visitante” poderá ter a sensação de estar nas salas do museu e da antiga plataforma de embarque e desembarque, podendo visualizar o acervo de perto. Segundo o gerente de espaços da Funalfa, Luiz Fernando Priamo, o serviço está disponível ao público desde 2018 com a antiga expografia, que foi modificada no ano passado.

Efeito de visita virtual foi obtido por mais de 100 fotografias feitas pela própria equipe, que reuniu as imagens por meio de um software específico e enviou para o Google (Foto: Divulgação)

“O público pode ter acesso ao nosso acervo de mais de 300 peças expostas. Passando pelas nossas salas temáticas, o assunto da ferrovia vai ganhando o interesse de quem gosta de trens, mas também de quem se interessa por história ou tecnologias do passado”, diz.

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“Ultrapassamos esse limite em 2019, quando demos um salto nas atividades do museu, com o retorno do projeto ‘Trem vivo’ que, em 2006, levava o Museu Ferroviário até as escolas. Utilizamos a tecnologia 360º, através do uso de óculos de realidade virtual doado, levando o museu a turmas de escolas e entidades interessadas”, destaca.

Ele salienta que, há dois anos, a ideia era levar o museu remotamente a quem não podia ter acesso, como as pessoas que moram fora da cidade, mas que isso mudou com o drama da Covid-19.

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“Agora nosso ‘tour’ ganha um novo significado, partindo para uma abordagem de complemento às atividades caseiras. A pessoa lava a louça e dez minutos depois senta no sofá e vai passear pelo nosso acervo. Em seguida, já está cuidando de outras tarefas nessa quarentena”, exemplifica.

Luiz Fernando Priamo observa, ainda, a importância de as pessoas continuarem a consumir cultura, mesmo em isolamento, e que esta é uma oportunidade para conhecer as atrações culturais não apenas de Juiz de Fora, mas também de outras localidades e instituições de cultura, que oferecem serviços semelhantes.

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“O acesso aos equipamentos, seja por meio de visitas virtuais, seja por meio de ações que esses possam promover, é fundamental no momento do isolamento. A cultura é o que nos torna uma sociedade, é o conjunto de características que permitem que tenhamos capacidade de imaginar, de sonhar. Em um momento de crise, no qual o futuro ainda é um caminho incerto, ter acesso à cultura é ter ferramentas para sonhar e seguir projetando o melhor para a nossa sociedade”, encerra.

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