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Thiago Miranda apresenta sambas autorais no Teatro Paschoal

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Após “Música e palavras” valorizar o intérprete, “Samba pra elas” realça o compositor Thiago Miranda (Foto: Divulgação/Débora Carvalho)

Quatro semanas após a inauguração do Teatro Paschoal Carlos Magno, o sambista Thiago Miranda leva, nesta quinta-feira (29), pela primeira vez, o cavaco e o banjo ao palco do espaço cultural. Lançado em 2017, o disco “Samba pra elas”, o segundo álbum do juiz-forano – lançou, em 2014, “Música e palavras” -, simbolizará a primeira ocupação musical do Paschoal Carlos Magno. Ao exaltar a mulher por meio de personagens reais e fictícias em canções autorais e clássicas, Thiago traz, em seu álbum, dez faixas inéditas e três regravações – entre elas “Super homem, a canção”, de Gilberto Gil, “Maria do Socorro”, de Edu Krieger, e “Todas elas juntas num só ser”, de Lenine e Carlos Rennó.

Reconhecido como intérprete ao ser finalista, em três distintas ocasiões, e vencedor, em uma, do Prêmio da Música Brasileira na categoria Vale Cantar, Thiago passou a compor após ser tomado pelo samba. “Foi ocasional. Depois de começar a compor, eu me dei conta que já tinha cinco sambas sobre figuras femininas, de situações que eu vivi e que falavam de personalidades femininas. Como a luta feminista já estava tomando proporções maiores e apaixonado também que sou (pelas mulheres) enquanto homem, achei que seria um universo riquíssimo para desenvolver”, conta o sambista a respeito do tema do álbum. A partir do material, o músico iniciou o processo de busca pelo repertório predominantemente autoral. Além de intérprete, mostra-se, agora, como compositor. “O ‘Música e palavras’ tem apenas três canções minhas e uma em parceria. Ali, eu era, essencialmente, um intérprete de muitas canções”, diz Thiago Miranda.

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Entre as autorais, mulheres como Gisele, a irmã, morta em 2016 em decorrência de câncer, Jandira, sambista carioca com a qual fez amizade em Londres, e Marilene, irmã de alma conhecida no primeiro concurso musical de sua carreira, aos 15 anos, inspiraram as composições de “Gisele”, “O que Jandira dirá” e “Mar e Leme”, respectivamente. “O disco tem uma história para contar: a minha, as das minhas personagens e as das minhas inspiradoras”, relata Thiago Miranda, ao comparar o atual álbum com o “Música e palavras”, o qual define como “um cartão de visitas musical que mostra o cantor e as suas facetas, ao cantar blues, bossa-nova, samba etc.”

Intervenções melódicas, como a participação das rappers Hannah Kooler, Jo Brandão e Tatá Dellon, donas do morro, ao final de “Maria do Socorro”, foram feitas nas regravações. Participam também do disco os sambistas Mamão, “um dos maiores compositores de samba do Brasil” conforme Thiago, em “Cara Carola”, e Mauro Diniz, filho do Mestre Monarco da Portela, em “Mar e Leme”. Além disso, o arranjador e produtor Jota Moraes participa, no piano, em “Gisele”. Custeado pela Lei Murilo Mendes e também por recursos financeiros próprios, o disco foi produzido pelo próprio Thiago Miranda e co-produzido por Alex Pereira. As faixas “Cara Carola” e “Aquela pessoa” foram produzidas, respectivamente, por Luís Filipe de Lima e Alceu Maia.

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Entradas

Os ingressos para o lançamento desta quinta, às 21h30, são vendidos ao preço promocional de R$ 20 pelo Pluri Bistrô (Rua Marechal Deodoro 810 – Centro). A meia-entrada será cobrada no valor de R$ 15, referente ao preço original de R$ 30, quantia pela qual os bilhetes também serão vendidos no Teatro Paschoal Carlos Magno. Em caso de demanda antecipada do público, uma nova sessão pode ser aberta às 19h30.

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Thiago Miranda
Nesta quinta-feira (29), às 21h30, no Teatro Paschoal Carlos Magno (Rua Gilberto de Alencar s/n – Centro)

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