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Funalfa espera remarcar Corredor Cultural nos mesmos moldes

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Dentre as medidas anunciadas pela Prefeitura de Juiz de Fora neste sexta-feira (25), está o adiamento do Corredor Cultural, que aconteceria até domingo em antecipação ao aniversário da cidade, com atrações em diversos bairros. De acordo com o superintendente da Funalfa, Zezinho Mancini, o evento deve acontecer em data a ser definida, e a ideia é que seja realizado nos mesmos moldes da programação adiada e com o maior número possível de artistas que já estavam agendados. No total, o Corredor Cultural teria 61 eventos em 35 pontos de Juiz de Foras, abrangendo inúmeros bairros.

“Trata-se de um adiamento, não um cancelamento. Vamos encontrar uma data possível para que ele possa acontecer com a mesma qualidade, mas ainda não temos como definir pois não temos ideia de quanto tempo vai durar o movimento (greve dos caminhoneiros). A ideia é manter todos os eventos, e estamos de olho no calendário para ver quando podemos definir”, disse Zezinho, acrescentando que a Funalfa entrou em contato com todos os artistas para avisar a respeito do adiamento. “Dissemos para ficarem tranquilos, que os investimentos feitos para o evento não serão perdidos. A maior parte da classe artística tem entendido que esta é uma questão nacional, que não dá para colocar nada acima disso. Vimos escola que não abriu, problemas com saúde, transporte.”

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Zezinho elenca algumas questões que ajudam a justificar o adiamento do evento. Segundo ele, a empresa responsável pelo fornecimento dos banheiros químicos avisou que não sabia se conseguiria entregar os equipamentos a tempo da Roda de Sexta, evento de hip-hop que estava marcado para as 17h na Praça da Estação. Havia ainda a necessidade de economia de combustível, sendo que a Funalfa tinha apenas um caminhão para rodar a cidade e montar as estruturas das atrações. “Fizemos um levantamento e percebemos que 11 dos eventos já precisariam ser adiados de imediato por vários motivos, como falta de transporte para alunos, a já citada falta de banheiros químicos, impossibilidade de ser realizada a limpeza das ruas pelo Demlurb, se as pessoas teriam transporte para retornar das atividades. Passei as questões para a Prefeitura, que ainda tentou encontrar uma solução, até mesmo aguardando a negociação do governo com os caminhoneiros. Mas, infelizmente, vimos que a melhor decisão era adiar.”

De acordo com Zezinho, o desejo é fazer o máximo para ter a disponibilidade de todos em um mesmo momento, com toda a divulgação e apoio da mídia como a que se teve para esta semana. “Fizemos todo o possível para não termos esse transtorno; não só para o Corredor Cultural, mas para outros eventos como o Geek Pop, que aconteceria no Museu Ferroviário e que já havia vendido mais de 300 ingressos.”

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