Site icon Tribuna de Minas

Joe e Anthony Russo falam na CCXP Worlds sobre novos projetos

PUBLICIDADE
Dentre os futuros projetos de Joe e Anthony Russo está a série “Citadel” (Foto: Divulgação)

Até 2014, os irmãos Joe e Anthony Russo eram praticamente duas daquelas figurinhas que ninguém fazia muita questão de ter logo em seu álbum da cultura pop. Mas então os dois dirigiram o que era considerado o melhor filme do MCU (Universo Cinematográfico Marvel) até então, “Capitão América: O Soldado Invernal”, e na sequência emendaram “Capitão América: Guerra Civil” e, por fim, a quinta e a maior bilheteria de todos os tempos, respectivamente: “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato”. Nada mal para quem tinha como melhor registro no currículo a série cult “Community”.

Com a moral e os milhões de dólares que ganharam nos últimos seis anos, os Irmãos Russo puderam criar a sua própria produtora, a AGBO, que já vem desenvolvendo vários filmes e séries tanto para o cinema quanto o streaming. Lá estão “Resgate” e “Mosul”, longas em parceria com a Netflix, por onde também será lançado “The Gray Man”, além da série “Citadel” para o Prime Video e o longa “Cherry” para o Apple TV+ – próximo longa dirigido pelos dois -, entre outros projetos que já rolaram ou ainda irão ver a luz do dia, como “Crime sem saída” e a futura adaptação de “Hércules”. E foi sobre esse caminhão de projetos – além da morte do ator Chadwick Boseman – que a dupla falou na sua participação no CCXP Worlds.

PUBLICIDADE

Ideias ambiciosas

Sobre “Hércules”, os irmãos não deram maiores detalhes, dizendo apenas que estão nos primeiros estágios do roteiro, e destacando o interesse da dupla em seguir o exemplo do diretor Steven Soderbergh – a quem consideram um mentor – de incentivar por meio da produtora realizadores dispostos a desenvolver projetos desafiadores. Sobre “Citadel”, Joe Russo disse que começaram a rodar as primeiras cenas há menos de um mês. “É um mundo experimental que estamos criando, em que teremos uma série principal e depois séries regionais, menores, em línguas estrangeiras e com talentos locais. Estamos muito empolgados com as perspectivas do que podemos fazer nesses formatos transmídia, com diferentes concepções e conteúdos.”
Marvel e o Pantera Negra

Joe e Anthony Russo também falaram sobre a morte de Chadwick Boseman, com quem trabalharam em três longas da Marvel e em “Crime sem saída”, produzido pela dupla. Uma das lembranças do irmão foi o trabalho do ator para encontrar o sotaque ideal para o príncipe T’Challa em “Capitão América: Guerra Civil”, a ponto de seguir com o sotaque mesmo entre as gravações.

PUBLICIDADE

“É admirável quando você encontra alguém que se entrega tanto e, ao ver isso na tela, sentimos algo diferente quando vemos aquela atuação. Ele era uma grande inspiração, uma pessoa incrível e um grande artista”, diz Anthony Russo. “Fico muito grato pelo tempo que tivemos com ele, que sempre foi muito dedicado e íntegro. (Chadwick) era um grande ator, mas era também um cineasta, que entendia o cinema, de narrativa. E a maneira com que lidou com sua doença foi tão corajosa, um exemplo de integridade, porque colocou de lado a sua preocupação pessoal pelo que ele sabia que era um momento histórico, que era o filme do Pantera Negra.”

Exit mobile version