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Artes visuais, teatro e música encontram-se no espetáculo ‘Decifra-me’

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Decifrar os códigos da própria vida é a proposta dos artistas com o espetáculo (Foto: Divulgação)

Faz parte do ofício do artista ser inquieto. Buscar novas inspirações, temas, memórias, linguagens, unir elementos aparentemente distintos a ponto de poder criar uma terceira via. Ou até mesmo uma quarta, quando se busca a convergência entre teatro, música e artes visuais. É o que propõem os artistas Gisele Ogera, Alexandre Moraes e Gabriela Machado no espetáculo “Decifra-me”, que estreia neste sábado, às 19h30, no espaço Sala de Giz, com reapresentações no domingo (23) e dias 29 e 30.

O objetivo do trio com o espetáculo – que estrearia em maio, antes do cancelamento do Corredor Cultural por conta da grave dos caminhoneiros – é mesclar as propostas de trabalho e experimentos de cada um, criando uma nova e inusitada linguagem que tanto pode ser contraposta quanto potencializada. De acordo com Gisele Ogera, trata-se de um “encontro performático”, uma vez que os três não criam ou ensaiam juntos, sendo mais uma questão de “conversa” entre as linguagens.

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Em “Decifra-me”, a atriz Gabriela Machado promove o trânsito entre “a melodia dos gestos e o movimento das palavras” a partir de textos do escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015), criando novas temporalidades para o universo cotidiano. Já a artista visual Gisele Ogera aproveita para apresentar os resultados de suas pesquisas com lâmpadas, refletindo a respeito do tempo, memória, política e ecologia. Por fim, o violonista Alexandre Moraes busca desconstruir a sonoridade harmônica com suas composições e construir imagens e movimentos a partir delas.

“Decifra-me”
Estreia neste sábado (22), às 19h30, apresentações no domingo (23) e dias 29 e 30, às 19h30. Sala de Giz (Rua Mariano Procópio 65 – Morro da Glória)

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