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“Uma quase dupla” estreia com Tatá Werneck e Cauã Reymond

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Na telona, Tatá é Keyla e Cauã, Cláudio, dois policiais às voltas com trapalhadas e um serial killer (Foto: Divulgação)

O enredo preserva uma sequência trivial: uma policial experiente da cidade grande é encaminhada para um pequeno município de interior com a missão de colaborar na elucidação dos crimes praticados por um serial killer. O inusitado e original fica por conta da inserção da humorista Tatá Werneck no papel da profissional, que subverte os clichês em nome do riso, numa já elogiada dobradinha com o galã Cauã Reymond, cujos papéis no cinema se aproximam de produções dramáticas e experimentais. “Uma quase dupla”, comédia de Marcus Baldini (de “Bruna Surfistinha” e “Os homens são de marte… e é pra lá que eu vou”), que estreia em Juiz de Fora e no Brasil nesta quinta, 19, faz sátira dos filmes policiais, extraindo o riso das narrativas tensas de investigação.

Inexperiente, o jovem e belo Cláudio (Cauã Reymond) recebe a destemida Keyla (Tatá Werneck), em sua Joinlândia, com doses extras de desconfiança e um tanto de desânimo. A ausência completa de harmonia cria diferentes situações para dificultar ainda mais a resolução do caso. Inspirada no hollywoodiano “Loucademia de polícia”, a comédia brasileira utiliza-se de diversos elementos nacionais para localizar a trama, cujo maior trunfo é colocar em evidência o timing e as tiradas inventivas de uma das faces mais representativas do humor contemporâneo brasileiro. “Há muito tempo tinha o desejo de me desafiar e me exercitar em um gênero que não domino, por isso este encontro não poderia ter sido mais feliz. Tatá é rápida, tem um tempo de comédia impressionante, é uma mestra do ofício. Acho que o público vai se divertir nos cinemas tanto quanto eu tenho me divertido nas filmagens”, defende Cauã na divulgação do filme para a imprensa.

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Lady Tatá

Rindo à toa deve estar Tatá. O ano é todo dela. “Uma quase dupla” chega aos cinemas justamente no dia anterior ao fim da novela “Deus salve o rei”, no qual a atriz interpreta Lucrécia de Vila Rosso, a princesa de Alcaluz. Personagem central do núcleo de humor da novela das 18h, Lucrécia é uma mulher histérica e ciumenta, cujo casamento com Rodolfo, o príncipe, é abalado após a chegada de Catarina, uma oportunista que sonha em chegar ao poder. Terceiro papel em novelas globais, Lucrécia não abre mão da acidez de sua intérprete. Para a crítica especializada, o sucesso da personagem reside, inclusive, nas nuances que carrega de Tatá, que prepara as gravações para mais uma temporada de seu “Lady Night”, considerado um dos mais inspirados talk shows da televisão.

Vencedora do Troféu APCA e do Prêmio Extra de Televisão com o programa que exibe no canal a cabo Multishow, Tatá ocupa lugar de prestígio nas mídias tradicionais e também no universo virtual, com mais de 22 milhões de seguidores no Instagram e milhares de vídeos espalhados pelo YouTube. Premiada este ano como a “mulher mais bacana” de 2018 pela revista Glamour, Tatá ainda concorre como melhor atriz (por “Deus salve o rei”) e como melhor apresentadora (por “Lady Night”) no Prêmio Jovem Brasileiro. “Uma quase dupla” precede outras duas produções que devem chegar nos próximos meses ao cinema, “Sai de baixo – O filme” e “Minha irmã e eu”, demonstrando a força e a onipotência da artista de 34 anos.

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UMA QUASE DUPLA
UCI 1: 15h30, 17h30, 19h30, 21h30. Cinemais Jardim Norte 2: 15h, 19h15, 21h30.
Classificação: 12 anos

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