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O amigo da onça

Ilustração: Monique Oliveira/Riso Leve

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Ilustração: Monique Oliveira/Riso Leve

Eu temi pela vida da onça.

Gente da cidade não suporta a presença da vida selvagem. Se sente ameaçada pela liberdade que ela representa. É assim que alguns entendem o preceito bíblico de “encham e subjuguem a terra”.

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Foi preciso correr para capturar o animal antes que ela fosse atacada, porque, atacar alguém, aparentemente não estava nos planos dela. No máximo, matar algumas galinhas, que é o que todos fazem quando estão com fome.

Nosso passado recente registra situação de risco para bestas selvagens aqui em Juiz de Fora.

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Teve o vereador caçador de jacus e capivaras.

E teve um psicopata que passou dias treinando num clube de tiro e acabou usando uma faca pra abater sua caça.

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Tudo muito esquisito.

Por sorte (da onça) foi fácil a captura. Especialistas espalharam armadilhas e colocaram iscas.

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Se botassem essa gente pra pegar o Queiróz já tinham resolvido essa questão, notadamente tão difícil para as autoridades brasileiras. Bastava botar alguns cheques de R$ 2 mil numa gaiola e esperar o bicho cair na arapuca.

Ainda bem que pegaram a onça e a levaram pra bem longe dessa gente perigosa que adotou como expressão de grupo ostentar arminhas.

Some, dona onça. Se esconde até esse povo voltar pra toca deles.

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