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Wilfer lança novo single, “Garoto perdido”

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Cantor e compositor, Wilfer trafega entre a música e o teatro (Foto: Aloysio Araripe/Divulgação)

O cantor e compositor mineiro Wilfer lançou nesta terça-(16) feira o seu mais novo single nas principais plataformas de streaming musical. “Garoto perdido” é a terceira música do cantor de Ipatinga – radicado em Juiz de Fora desde 2018 – desde que se lançou como artista solo, este ano: as outras duas, “Deixa eu te falar” e “Libra”, também integram a estratégia de divulgação do lançamento do primeiro EP de Wilfer, “Nunca te contei”, que terá quatro canções e deve estar na praça em janeiro de 2022.

As músicas do trabalho de estreia de Wilfer começaram a ser compostas no início da pandemia, nos primeiros meses de 2020, e passaram por Ipatinga, Rio de Janeiro e Juiz de Fora, num processo que durou mais de um ano. Parte do longo prazo para a produção se deve ao caráter totalmente independente do projeto, que também influencia a parte audiovisual: “Libra” foi lançada como single em abril, mas o videoclipe – disponível no canal do cantor no YouTube – ficou pronto apenas em setembro. “Garoto perdido” também vai ganhar vídeo, mas só deve chegar à internet em dezembro. Nos dois casos, Wilfer está diretamente envolvido em todos os processos de produção, aproveitando sua experiência como aluno do curso de rádio, TV e internet da UFJF.

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Quem ouviu os dois primeiros singles de Wilfer tomou contato com um trabalho calcado no piano e voz, com letras de fundo romântico. Para o novo lançamento, o cantor e compositor incluiu o peso das guitarras na composição, que desta vez é sobre um momento difícil que ele passou há cerca de três anos, e que espera que sirva para ajudar a quem estiver com pensamentos ruins e negativos. “Praticamente todas as minhas músicas são inspiradas em coisas muito pessoais, busco trazer esse intimismo das coisas que se passam em minha cabeça, do que escrevo no meu diário”, conta. “’Garoto perdido’ veio num momento bem depressivo e melancólico, eu estava com pensamentos suicidas na época. Até que sentei e comecei a escrever uma coisa mais positiva, ao contrário do que estava fazendo na ocasião. Quis uma mensagem positiva para as pessoas a partir do drama que vivi.”

Por isso, Wilfer conta que resolveu dar um peso maior à música – e, nesse ponto, ter o rock como uma das referências e influências ajudou. “Eu cresci ouvindo rock, pop, pop rock, um pouco de metal também, e achei que daria um peso maior a esses momentos mais dramáticos”, explica. “Uma coisa que gosto muito é misturar o clássico com o contemporâneo. Apesar de ter apenas 21 anos e ter crescido ouvindo a chamada nova MPB de nomes como Silva e Liniker, gosto muito dos românticos mais antigos, como Roberto Carlos, Fábio Jr., além, claro, de NX Zero, Marilyn Manson, essa turma do rock, metal e pop.”

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A ligação de Wilfer com a arte já tem quase uma década. Ela conta que começou a estudar música aos 13 anos, ainda na igreja, e aos 15 iniciou carreira no teatro musical com o Grupo Argumento, com o qual encenou espetáculos como “Mamma mia!”, “Os músicos de Brehemn” e “Os três porquinhos”. O último espetáculo antes da pandemia foi “Gospel – O musical”, com o Núcleo Corpus de Dança.

Para o artista, trafegar entre os dois universos da arte resulta em influências cruzadas que só beneficiam seus trabalhos. “Eu acredito que influencia muito. Acho que ‘Garoto perdido’, principalmente, traz uma coisa mais falada, evitando as melodias mais complexas. Acho que isso vem do teatro musical, que vem mais da fala, expressão. É uma mescla que quero incorporar ainda mais, pois o teatro musical faz parte da minha história e é uma paixão”, encerra Wilfer, que planeja seus primeiros shows como artista solo para o início do próximo ano, a princípio em Juiz de Fora, Ipatinga e Rio de Janeiro.

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