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Jovem Dionísio, banda que viralizou com ‘Acorda, Pedrinho’, faz show em JF

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Nas canções, a Jovem Dionísio trata de situações que abrangem os jovens: das desilusões às cenas por bares da cidade (Foto: Lívia Rodrigues/ Divulgação)

Como um sonho: cinco amigos que se encontram pelos acasos. Todos, de certa forma, interligados, e que, então, fazem disso uma banda. Pelo interesse em comum, as músicas autorais surgem. É necessário um nome. Um single é lançado e, logo, por circunstâncias diversas, a música chega nas redes sociais, “viraliza”, como diz hoje em dia, chega em cantos de todo o mundo. Afinal: são poucos aqueles que não ouviram por aí aquele “Não sei mais, para onde ir/ Já que a noite foi…./ Acorda, Pedrinho”. Pronto. A Jovem Dionísio já nasceu grande. Parece que tudo foi rápido, assim, aos ouvidos de quem escutou, pela primeira vez, a canção. Na verdade, a banda já existia antes de ser. É fruto dos encontros e das vontades. E, para aumentar esses encontros e alcançar mais pessoas, eles chegam a Juiz de Fora, pela primeira vez, neste domingo (19), no evento Sunset Cultural, a partir das 17h. Junto deles, tem show de Terno Rei, Legrand e discotecagem com Mafê e DJ Muller.

Jovem Dionísio é formada por Ber Pasquali (vocal e guitarra), Gustavo Karam (vocal e baixo), Ber Hey (teclado) e os irmãos Gabriel, conhecido como Mendão (bateria), e Rafael Mendes, conhecido como Fufo (guitarra). “Nossa banda começou antes de ser a Jovem Dionísio mesmo”, afirma Ber Pasquali , em nome do quinteto. “A gente se formou como banda de colégio. Um era amigo do outro, um estudou com o outro, um era vizinho do outro. Com essa banda primeira a gente começou a tocar em vários lugares. Foi assim que a gente juntou um dinheiro e foi para o estúdio. Com isso, a gente teve necessidade de trocar o nome da banda. Tem um bar que a gente frequenta muito até hoje que se chama Bar do Dionísio, aqui em Curitiba. Foi daí que a gente tirou o nomes. E, com isso, veio o lançamento das primeiras músicas autorais também.”

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“Acorda, Pedrinho” foi escolhida como música de trabalho acertadamente. Tanto que ela foi estourando e serviu como forma de apresentar o quinteto para além de Curitiba. Quando o disco, que recebe o nome da música, foi lançado, em março de 2022, foi possível perceber do que se tratava realmente a Jovem Dionísio, com canções que tratam das mais diversas situações que abrangem os jovens: das desilusões às cenas por bares da cidade, como mesmo em “Acorda, Pedrinho”. É um disco com 13 músicas que transitam entre estilos, inclusive, e, ainda assim, podem ser associadas à cena indie pop atual.

Histórias nas letras e nas telas

E, nas letras, eles relatam, realmente, o que chega a eles. São narrativas que tangenciam as realidades e, logo, são transformadas em canções. Elas vão surgindo de diversas maneiras: em singular, na junção de dois integrantes, três ou mesmo dos cinco. “Tudo o que a gente faz nas nossas músicas, seja da forma que for, a gente pensa nas narrativas. Eu acho que cada história tem uma narrativa e milhares de jeitos de serem contadas. No fim das contas, o que a gente mais se preocupa é na melhor forma de contar a história. A gente se concentra nesse ‘lance’ da narrativa, sobre o que faz sentido para completar a história que a gente está querendo contar”, afirma Ber.

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Essas narrativas ficam expostas nos clipes que a Jovem Dionísio lança. A própria “Acorda, Pedrinho” foi lançada em um audiovisual que é como um curta-metragem, com começo, meio e fim, ainda dialogando com o que a própria música conta. “Pontos de exclamação”, que é ainda de 2020, também tem um clipe como um curta, mas com outra linguagem, mais poética. Isso mostra que a preocupação com essa linguagem vem de sempre. “Isso vai de cada pessoa. Mas, no nosso caso, a gente se preocupa com os clipes que faz, se envolve em tudo porque curte muito. É uma ‘parada’ que todo mundo gosta e dá ideia, trabalha em cima disso. É só porque a gente tá curtindo mesmo e bota a mão na massa nessas coisas”, explica.

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Ocupando um espaço

Esse fenômeno atual que é viralizar permite que mais pessoas tenham acesso a um som em lugares que, às vezes, nem o corpo alcança. Mas, em compensação, permite lançar também uma turnê que passa por cidades que antes poderiam ser inimagináveis exatamente por esse alcance. Juiz de Fora, por exemplo, entra nisso: uma cidade do interior que vira caminho. O processo, agora, para a banda, é o de descobrir essa base do contato pessoal. “Quando a gente faz shows em interiores tem acesso a outras pessoas. Essa comunicação é extremamente importante: manter esse laço, tentar conseguir manter todos esses caminhos de comunicação com as pessoas que estão querendo trocar ideias com a gente, ir ao nosso show, para ter contato com o máximo de pessoas.”

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