Depois de virar símbolo de posicionamento político nas últimas eleições, uma das mais antigas mídias físicas criadas pelo homem se tornou alvo de diversas campanhas na internet que incentivam a leitura e, por consequência, a compra de livros a serem presenteados no próximo Natal. Um dos incentivadores do movimento é o alerta vermelho quanto à sobrevivência dos mercados editorial e de livrarias, abalados pelos pedidos de recuperação judicial de duas das maiores redes. É um momento de indecisão e preocupação, em que levantamentos diversos apresentam ora aumento, ora queda no faturamento e venda do mercado.
Parte dessa crise, é preciso salientar, é culpa do próprio setor, que não se preparou para os novos tempos digitais – principalmente as redes megastores de livrarias -, e que tenta ganhar sobrevida com propostas esdrúxulas como a que defende um limite de 10% de desconto para livros em seu primeiro ano de lançamento, uma das poucas formas que encontraram para combater as lojas virtuais.
Algumas editoras também podem ser responsabilizadas pela crise do mercado literário mas, agora, o importante é incentivar o hábito da leitura, que pode resultar em uma população mais esclarecida, informada, crítica e questionadora; culta, enfim, e até mesmo cidadã pelo conhecimento e exemplos adquiridos. Por isso, a fim de fazer parte dessa campanha, a Tribuna apresenta as recomendações de profissionais da Redação, que sugerem como presentes para este Natal livros dos mais variados estilos e gêneros literários, para todos os gostos e idades, lançamentos ou não.
Mais que ajudar na recuperação de um setor combalido pelos seus próprios erros, o importante é estimular um dos maiores prazeres que o ser humano pode ter: o costume de folhear as páginas – sejam elas físicas ou nos e-books – de um bom livro, e deixar o tempo passar e a mente viajar por novos mundos. Clique nas imagens abaixo para revelar os livros indicados por cada um de nós.
Boas compras, boa leitura e boa viagem.