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Insanidade, humor e violência marcam a continuação das aventuras de Deadpool

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Críticos de ocasião, invejosos, puristas da sétima arte ou pessimistas em geral têm decretado, há alguns anos, que os filmes de super-herói estariam fadados à exaustão com o público, decretando “para breve” o esgotamento do gênero. Mas o que se vê é justamente o contrário, pois o universo dos vigilantes fantasiados tem apostado também na diversidade para não cansar as audiências.

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Sem contar o sucesso retumbante de “Vingadores: Guerra Infinita” (US$ 1,6 bilhão de bilheteria até o último dia 13, segundo o Box Office Mojo), longas como “Logan” e “Pantera Negra” mostram que há muita boa história para se contar, misturando diversos gêneros à receita. Outra prova da longevidade dos blockbusters de super-heróis é o improvável “Deadpool”: lançado em 2016 após esforços apaixonados de seu protagonista, Ryan Reynolds, a produção de US$ 58 milhões rendeu assombrosos US$ 783 milhões ao redor do mundo com sua mistura de violência, piadas infames, sujas e referenciais, personagem carismático, metalinguagem e tiração de sarro com os fracassos pregressos de Reynolds, como “Lanterna Verde” (2011), da DC/Warner – vale lembrar, aliás, que “Deadpool” fez mais dinheiro que “Liga da Justiça”, lançado ano passado e considerado um dos grandes fracassos de 2017 ao arrecadar apenas US$ 657 milhões.

Por tudo isso, não foi surpresa quando a Fox anunciou que o Mercenário Tagarela ganharia um segundo filme, que tem pré-estreia nesta quarta-feira (16) e estreia no dia seguinte. Com direção de David Leitch (“John Witch”, “Atômica”), que substitui Tim Miller – que saiu por diferenças criativas com Ryan Reynolds -, “Deadpool 2” foi marcado por uma das mais criativas e hilárias campanhas de divulgação dos últimos tempos, com direito a trailer com aula de pintura, vídeo reunindo o personagem com o ex-jogador David Beckham, carro de pamonha anunciando a venda de ingressos em São Paulo, Reynolds participando de programa de calouros na Coreia do Sul e outras ações heterodoxas.

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Nomes conhecidos e caras novas

Além do retorno do núcleo principal do primeiro filme – aparecem na tela a brasileira Morena Baccarin (Vanessa, a namorada de Deadpool), Karan Soni (Dopinder), T.J. Miller (Weasel), Brianna Hildebrand (Míssil Adolescente Megassônico), Stefan Kapicic (Colossus) e Leslie Uggams (Al) -, “Deadpool 2” tem reforços consideráveis no elenco. O principal deles é Josh Brolin, sujeito acostumado a interpretar personagens de HQs na tela grande. Ele é mais lembrado, claro, por interpretar Thanos, o vilão que XXXXX XXXXXX do XXXXXXXX em “Vingadores: Guerra Infinita, incluindo XXXXXX dos XXXXXXXXXX (pois é, não damos spoilers, se quiser saber vá ao cinema) e o protagonista de “Jonah Hex – Caçador de recompensas” (2010), produção malfadada da DC/Warner.

E qual é a de “Deadpool 2”? O filme mostra que Wade Wilson (Reynolds) segue sua vidinha de mercenário até o surgimento de Cable (Brolin), mutante vindo do futuro com uma missão no estilo “O exterminador do futuro”: matar nos dias atuais o adolescente Russel Collins, que possui poderes incendiários e viria a provocar uma série de tragédias no futuro. Por conta disso, os dois vão se encontrar e partir para a porrada, e Deadpool terá que recrutar outros seres superpoderosos – ou não, se o impagável Peter (Rob Delaney) aparecer no filme – em sua própria equipe, a X-Force: Dominó (Zazie Beetz), Shatterstar (Lewis Tan), Bedlam (Terry Crews) e Zeitgeist (Bill Skarsgård).

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Vai ter surpresa?

Mas então: e os vilões? Todo filme de super-herói precisa de um antagonista, mas os teasers e trailers do longa não mostraram praticamente nada a respeito. O “favorito” para o posto é Black Tom Cassidy, conhecido antagonista dos X-Men e que aparece em algumas listas de elenco interpretado por Jack Kesy. Há um outro antigo – e põe antigo nisso – e obscuro inimigo dos Filhos do Átomo citado em alguns sites, e que seria interpretado por ninguém menos que… XXXX XXXX (não, não queremos mesmo entregar spoilers, procure no Google por conta e risco de se arrepender). Alguns nomes presentes nos filmes dos X-Men, incluindo um certo XXXXXXXXX XXXXXX, também apareceriam no longa, mas só indo ao cinema para confirmar.

Além de mostrar o Mercenário Tagarela lutando pela vida do moleque incendiário, “Deadpool” continua a apostar no que deu certo no primeiro longa, então o público pode se preparar para mais piadas sujas, referências aos quadrinhos e cultura pop em geral, quebra da quarta parede, violência regada a litros de sangue e pedaços de corpos voando, zoação com os sempre ausentes X-Men e, principalmente, com os fracassos passados de Ryan Reynolds no cinema – e olha que não são poucos. Algumas críticas têm apontado que o longa às vezes força a mão em repetir piadas já vistas no primeiro filme, mas a maioria das resenhas indicam que a nova produção consegue ser um passo além em relação ao original. Ou seja: quem gostou de “Deadpool” deve ficar feliz com sua continuação, e quem não gostou do primeiro talvez prefira procurar outra opção para o final de semana.

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Deadpool 2

Pré-estreia: UCI 1 (leg): 20h20, 22h40 (qua). UCI 3 (leg): 20h10, 22h30 (qua). UCI 4 (dub): 20h, 22h20 (qua). Cinemais Alameda 5 (leg): 21h30 (qua). Cinemais Jardim Norte 3 (leg): 21h30 (qua). Classificação: 16 anos

 

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