Organizado pela UFJF, a última edição do Som Aberto acontece na Praça Cívica da UFJF, neste sábado (16), das 12h às 20h, com a proposta de abrir ainda mais espaço para bandas novas e consolidadas, sempre mantendo o set list variado. No evento especial de Natal, o palco ocupado em outras edições por artistas de projeção nacional como Lô Borges e Tianastácia será invadido por uma mistura de sons e estilos, capaz de aglutinar música clássica ao tradicional som dos Beatles. A experiente Orquestra Sinfônica Mário Vieira sobe ao palco da concha acústica para apresentar o Beatles in Concert. A proposta é unir músicas do aclamado grupo a arranjos instrumentais e cantados feitos especialmente para orquestra, com participação especial da tradicional banda juiz-forana Beatles Forever.
A banda infantil Abracadabra debuta no festival com projeto feito por crianças e para crianças, visando a resgatar a magia da música infantil. O grupo apresentará repertório composto tanto por autorais – em parceria com o Lúdica Música – quanto por canções do Balão Mágico e do Trem da Alegria.
A dança também terá destaque nesta edição. Um dos grupos a se apresentar é o do projeto E Danço, uma iniciativa da pesquisadora de danças e produtora Aline Velozo em parceria com as bailarinas Jaqueline de Paula e Amanda Velozo. Viabilizado pela Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura, o grupo é voltado para mulheres de 18 a 68 anos que possuam o interesse de abrir suas vidas através da dança. Desde abril, abraçou centenas de participantes interessadas em se despertar para a dança a partir de vivências pessoais. A apresentação contará com 30 mulheres em estilos contemporâneos e livres na performance do “Toda mulher”.
O melhor do rock, do blues e do soul em arranjos inéditos é o que a Banda La Machinna promete aos visitantes do festival. Embalada pelo lançamento do disco homônimo “La Machinna”, a banda vai tocar um repertório mesclado com versões de Stevie Wonder, Robben Ford, Led Zeppelin, Eric Clapton, Amy Winehouse e músicas autorais.
Do clássico vinil vem a discotecagem do pesquisador musical e produtor Tuta, um dos fundadores do coletivo Vinil é Arte.
Fora da concha acústica, os visitantes poderão conferir o show do Negro Léo, cantor e compositor de MPB que incorpora elementos das chamadas alta e baixa cultura com melodias marcadas pela originalidade. A apresentação será realizada no Palco Cultural, um espaço para pocket shows próximo à praça de alimentação.
Comida, caricatura e compras
O festival cumpre com real significado do “aberto” em seu nome ao destinar espaço para profissionais e coletivos mostrarem um pouco de sua cultura, arte e dotes culinários. Presente mais uma vez no evento, o chargista da Tribuna de Minas, Mário Tarcitano vai fazer caricaturas no espaço Caricaturarte. Na praça de alimentação, autônomos e food trucks estarão à disposição do público. Para os amantes do “second-hand”, mais conhecidos por aqui pelos bazares, o evento convidou expositores locais a venderem seus produtos. Roupa, café e obras de artes estarão disponível ao público que, durante todo o ano,conheceram mais de 200 marcas que passaram pelo Grand Bazar do Som Aberto.
O evento conta, ainda, com música, teatro e roda de capoeira do coletivo Gente em Primeiro Lugar, palhaçaria com o Circo de SôLéo, oficina e performance com bolhas com Gabriela Araújo no Bolhãozão e desfile artístico com o Grupo do Centro de Convivência Recriar da Saúde Mental.
Som Aberto
Neste sábado (16), das 12h às 22h, na Praça Cívica (campus da UFJF)