Antes mesmo de chegar ao Brasil, no último dia 3, “Pokemón Go” já era febre entre os brasileiros, que aguardavam ansiosamente o lançamento da nova versão do jogo inspirado nos personagens do desenho animado japonês, sucesso por aqui desde a década de 1990. Depois de passar pelos consoles, a franquia apostou em colocar todo mundo para andar ao lançar o jogo em que as pessoas precisam sair de casa para capturar os famosos monstrinhos por meio da tecnologia de Realidade Aumentada, posteriormente tendo que se dirigir aos PokéStops para conseguir mais pokébolas e aos ginásios para treinar seus Pokémons e colocá-los em combate. Desde então, ver pessoas com os olhos grudados na tela do celular passou a ser ainda mais corriqueiro, e praças, parques e outros logradouros costumam receber um público ainda maior em busca justamente dos tais ginásios para os treinamentos e duelos, que podem contar ainda com o apoio de outros jogadores. Para facilitar a integração entre os fãs, os ginásios e PokéStops de “Pokémon Go” ficam em locais que incentivam o deslocamento e aglomeração de pessoas, como praças, parques, igrejas, centros comerciais, monumentos, obras de arte em vias públicas, casas de espetáculos, cinemas, museus e centros culturais, entre outros – oportunidade, então, para que os jogadores possam conhecer um pouco mais da história da cidade em que vivem ou visitam e ainda conferirem o que rola na área cultural. E Juiz de Fora não é exceção.
PokéStops de norte a sul de JF
Juiz de Fora conta com diversos museus, parques, praças, teatros, centros culturais e monumentos, entre outros, marcados como PokéStops e ginásios – principalmente no Parque Halfeld, o “coração” da febre em terras juiz-foranas, com dezenas de pessoas à caça dos personagens na maior parte do dia e da noite. Mas não para por aí: uma rápida olhada para a tela do jogo indica uma profusão de pontos em diversos locais da cidade que merecem ser conhecidos, (re) descobertos ou (re)visitados, mostrando que a maratona proporcionada pelo “Pokémon Go” pode ir além da atividade física. Por isso, dedicamos algumas horas durante a semana para percorrer alguns pontos culturais, turísticos e históricos da cidade para descobrir se eles estavam integrados ao jogo e, ao mesmo tempo, conferir o que eles podem oferecer para o jogador além de Pikachu, Psyduck e Snorlax. Depois de ir de norte a sul de Juiz de Fora, passando por lugares como a Praça CEU, o Parque da Lajinha e o Museu do Crédito Real, podemos afirmar que é possível, sim, unir diversão e exercício com pequenas aulas de história e um banho de cultura. Basta tirar, por alguns minutos, os olhos da telinha do celular.