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‘Esquinas e Vielas: o desafio’ inaugura temporada do Palco Central

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Projeto é uma forma de abordar os diversos estilos que existem na dança urbana, uma vez que os dançarinos irão apresentar diversas vertentes (Foto: Paula Duarte/ Divulgação)

O Esquinas e Vielas é um projeto que surgiu a partir das ideias que Raul Magalhães e Thaís Souza compartilhavam. A princípio, a proposta era submeter esses sonhos construídos a partir da dança urbana no edital Murilo Mendes. O que começou em 2019, concretizou no ano passado, com uma série de atividades que incentivaram e influenciaram esse tipo de arte tanto nas escolas como nas periferias. Na época de lançamento do Esquinas e Vielas, Thaís já tinha afirmado o desejo de fazer com que a periferia e a dança em si fossem recebidas pelos equipamentos culturais do Centro, uma vez que poucas das pessoas que participaram do projeto já tinham ido aos teatros centrais, por exemplo. Parte da programação, então, ainda naquela época, aconteceu no Teatro Paschoal Carlos Magno.

Agora, o Esquinas e Vielas aponta que o caminho é contínuo e inaugura, nesta terça-feira (14), a partir das 18h30, a temporada de apresentações do Palco Central com o “Esquinas e Vielas: o desafio”, promovendo uma batalha de danças urbanas em cima do palco do equipamento gerido pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Dezoito dançarinos já se inscreveram, na última sexta, a partir do Instagram do projeto. O júri que vai definir o melhor dançarino, que vai ser premiado com dinheiro e troféu. Vai ser o próprio público, que também vai estar em cima do palco, dividindo o espaço ainda com um DJ e um MC, que faz a sonorização. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na recepção do Cine-Theatro Central.

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As batalhas vão ser disputadas em quatro etapas. Raul acredita que escolher esse método é, também, uma forma de abordar o que é, realmente, as danças urbanas. “A gente trabalha o protagonismo de cada pessoa nesse formato e traz o público para dentro disso. É ele que participa e escolhe quem vai vencer. Isso faz uma conexão direta do público que estuda as danças urbanas e do público que não estuda mas gosta.” Além disso, ele reforça que é uma forma de abordar os diversos estilos que existem dentro da dança urbana, uma vez que os dançarinos irão apresentar diversas vertentes, garantindo um leque diverso para que o público tenha acesso à arte como um todo. “A intenção é mostrar que nossa cultura precisa de todo mundo: de quem aprecia, de quem é curioso, além de quem estuda e dança.”

Estar, então, no palco do Cine-Theatro Central é ocupar um espaço com uma arte que já foi marginalizada. “O prêmio é uma forma de quebrar as barreiras de forma bem ampla, que a gente atinge diversos públicos que estão dentro de uma cultura, que é a cultura das danças urbanas que é a nossa base. A gente vai celebrar um momento que é muito importante. Todas as pessoas que vão estar ali foram salvas pela dança”, finaliza.

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