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‘I wanna dance with somebody’, cinebiografia sobre Whitney Houston, estreia nesta quinta

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A trama recupera parte de sua caminhada no mundo dos artistas, os desafios que enfrentou e o processo de adoecimento mental que resultou em seu vício por drogas (Foto: Reprodução)

A chegada de Whitney Houston no mundo da música mudou para sempre a história. Ela, que é considerada uma das maiores vozes do gênero Rhythm and Blues, tem número de vendas de álbuns comparados aos Beatles e Elvis. Dez anos após a morte da artista, o filme “I wanna dance with somebody” segue a tendência atual do cinema das ‘biopics’, e apresenta para os espectadores a história da cantora. A trama recupera parte de sua caminhada no mundo dos artistas, os desafios que enfrentou e até o processo de adoecimento mental que resultou em seu vício por drogas.

O longa explora, portanto, a história de uma artista, trazendo os momentos de auge de Whitney sem, no entanto, deixar escapar os períodos em que a fama e o estrelato estavam longe de ter o glamour esperado. A narrativa se inicia nos anos 1980, pouco antes de a cantora ser descoberta pelo público, e a como uma menina ainda cheia de sonhos.

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Em seguida, mostra a forma com que o produtor Clive Davis descobriu a cantora, em uma apresentação em que ela estava substituindo a mãe, que também fazia apresentações e tinha uma carreira musical. É mostrado, por exemplo, como ele ficou imediatamente tão impressionado com o talento de Whitney que a incentivou logo a gravar o seu primeiro álbum. Outros momentos importantes da sua carreira são abordados, como a gravação de “I will always love you”, que foi trilha sonora de “O guarda-costas”, e os bastidores por trás da decisão de gravar essa canção.

Outro ponto abordado pela trama é a própria identidade racial de Houston. Ela, uma cantora negra, muitas vezes foi criticada por não ser “negra o suficiente” e criar canções para serem vendidas para um público branco, tendo sido, inclusive, vaiada em algumas ocasiões por conta disso. O longa, então, apresenta este drama e a forma que isso afetou a artista. Além disso, a obra também aborda a bissexualidade da cantora, um ponto polêmico em sua carreira.

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A família de Whitney Houston esteve envolvida com o projeto, que busca registrar a memória de uma cantora que certamente marcou a vida de muitas pessoas e da própria história da música. O título do longa, portanto, se relaciona diretamente com uma de suas músicas mais conhecidas e que inclusive fez com que ela ganhasse seu segundo Grammy – mas também com a própria vida da artista, que é representada, nas telas, por Naomi Ackie, com muito do seu brilho.

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