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Dudu Lima lança álbum ’30 anos de pura música’

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Novo trabalho apresenta duas inéditas e mais oito releituras de sua trajetória musica (Foto: Carol Peres)

Trinta anos de carreira podem passar num piscar de olhos, então nada mais justo e apropriado que dar uma pausa, olhar para trás e fazer uma retrospectiva dessa trajetória, mas sem jamais esquecer que ainda há muito por vir. Disposto a celebrar o passado e seguir em frente, o compositor e instrumentista Dudu Lima se apresenta nesta quarta-feira (10), às 19h30, no Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm), para promover o lançamento do álbum “30 anos de pura música”, em que faz releituras de algumas de suas músicas mais conhecidas e apresenta duas inéditas.

Para a apresentação, que tem entrada franca, o músico estará com a formação do Dudu Lima Trio, em que ele toca contrabaixo e é acompanhado pelos parceiros de longa data Ricardo Itaborahy (teclados, acordeom) e Leandro Scio (bateria e percussão). No repertório, as músicas do mais recente trabalho e – dependendo do clima do show – mais alguma coisa que surgir no calor do momento. Este será o segundo show para promover o álbum, sendo que o primeiro aconteceu na última quinta-feira (4) em São João Nepomuceno, também aberto ao público.

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Com ar de ‘novidade’

“30 anos de pura música” foi produzido no final de abril no estúdio Versão Acústica, com lançamento pela Gravatás Arte & Cultura e financiado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e patrocínio da Mel Poejo Cultural. Com direção musical do próprio Dudu Lima, o disco apresenta dez canções, sendo duas inéditas (“Oração aos escravos”, com participação especial de Hérmanes Abreu, e “Tarde azul”) e oito releituras que abrangem praticamente toda a carreira do artista desde o lançamento de seu primeiro trabalho, “Regina”, em 1998.

“Como é um CD para comemorar meus 30 anos de carreira, quis colocar duas novas e releituras de canções autorais antigas, porém com arranjos totalmente novos, feitos com o Trio, que acabaram determinando novas formas de interpretar as músicas”, explica Dudu. Ficaram bem ‘frescas’, com ar de novidade.” Ele destaca que algumas delas, como “Rapadura é doce mas não é mole não” e “Valsa para Putson”, já faziam parte do repertório das apresentações do Dudu Lima Trio, mas que esta foi a oportunidade para resgatar e “recriar” canções que não eram apresentadas há mais de uma década, casos de “Nossa história” e “Pescador”.

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“Aproveitamos essa distância para fazer uma leitura nova. E procuramos também coisas que delineassem a personalidade do trio, como ‘Regina’, que lancei no meu primeiro álbum. Procuramos uma amostra de tudo que fizemos nesses 30 anos, uma ‘viagem panorâmica’ sobre minha carreira (risos).”

Para Dudu Lima, as dez faixas do álbum, o 11º de sua carreira – que conta ainda com seis DVDs – retratam essa trajetória, que passou a ser registrada em estúdio num momento em que o músico passou a ter certeza sobre a estética musical que procurava. “Quando lancei meu primeiro disco, em 1998, já tinha uma estrada considerável, e ele mostrava a trilha por onde iria caminhar. Hoje, ao ouvir o novo disco, posso dizer – sem esquecer da autocrítica – que meu trabalho tem uma unidade, personalidade e consistência em todas as suas fases, seja com a minha aproximação com o Hermeto Pascoal, depois com a influência do Clube da Esquina, quando comecei a trabalhar com o Milton Nascimento. São todas farinha do mesmo saco (risos), e isso é minha felicidade.”

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Shows na Europa

Como a estrada ainda não chegou ao final, Dudu Lima segue em frente. Os próximos shows do Dudu Lima Trio acontecem entre quinta-feira (11) e sábado (13) em Penedo, distrito de Itatiaia (RJ), com participação especial de Wagner Tiso. Depois, é hora de embarcar para a Europa, onde o grupo se apresenta pela primeira vez entre os dias 1º e 14 de novembro na Itália, Bélgica e República Tcheca.

No caso da Itália e Bélgica, eles foram convidados a se apresentar nas sedes das embaixadas, em Roma e Bruxelas, que contam com salas de concerto.

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Na República Tcheca, uma das apresentação será em um museu em Praga, capital do país; já o outro show será na pequena Nepomuk, terra natal de São João Nepomuceno e que desde 2016 é “cidade irmã” do município mineiro que homenageia o santo em seu nome, com a apresentação sendo mais uma das atividades de intercâmbio cultural realizadas entre as cidades.

Ao retornar para o Brasil, o Dudu Lima tem mais dois compromissos em 2018: Rio de Janeiro (13 de dezembro) e São Paulo (data a confirmar).

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