O grupo de pagode religioso Ministério Art & Louvor lança, em Juiz de Fora, seu primeiro EP, com cinco músicas, quatro autorais e uma cedida por uma amiga dos componentes. O lançamento será neste sábado (12), às 18h, na Paróquia Santa Rita de Cássia, localizada na Rua Barão do Retiro 388, no Bairro Bonfim.
A apresentação será após a missa presidida pelo Padre Camilo. Também se apresentarão a banda Ruah e a banda Jovens da Luz. A entrada é gratuita. Serão vendidos produtos relacionados ao lançamento do EP e também haverá praça de alimentação no local. Em março, o grupo lançou o trabalho na 48ª Romaria Vicentina, em Aparecida do Norte (SP).
Composto por Matheus (cavaquinho), Gabriel (voz e banjo), Marcos Vinícius (voz e violão), Marcélio, Vinicinho, Luquinha e Cristian (percussão), o grupo está na ativa há seis anos e passou por uma transformação de formação e conceito.
O percussionista Marcélio Santos conta que, antes de entrar para a igreja, a banda se chamava Art & Prazer e tocava em casamentos, chopadas e festas. “Nós sempre fomos à igreja, mas não participávamos fielmente. O antigo vocalista do Ministério, que já tinha uma caminhada na igreja há muito tempo, chamou o meu irmão para tocar algumas músicas católicas no cavaquinho. Depois disso, minha mãe, em conversa com o Padre Camilo, pediu para ajudar a nos tirar do mundo e nos colocar na igreja, de uma forma que fosse boa para nós. O meu irmão e o antigo vocalista já estavam ensaiando e chamaram o resto do grupo, e tocamos na primeira missa.”
“Eu frequentava um grupo jovem, ia às missas de domingo, mas hoje o Art & Louvor mudou completamente nossas vidas. A gente tem show quase toda semana, se dedica às coisas da igreja”, conta Marcélio. Para o integrante da banda, a música católica é uma missão. “O EP é mais uma forma de estarmos evangelizando, mais uma forma de levar alegria e carisma e também a responsabilidade de estar servindo a Deus. O pagode ainda é um movimento peculiar, diferente dentro da igreja, e o EP tem o intuito de mostrar que o Art & Louvor é, sim, religioso”.