Lançado há pouco mais de dois anos, “Sonic – O filme” é um dos raros casos que conseguiu fugir da “maldição” das adaptações dos games para o cinema. Com exceção ao susto inicial do primeiro visual do personagem apresentado nos trailers (e corrigido depois), a produção da Paramount conquistou fãs e aqueles que queriam curtir um bom filme com uma história simples e bem amarrada, que soube explorar o carisma de Sonic – que surgiu em 1991 nos finados consoles da Sega – e também de seu vilão, o Dr. Robotnik (Jim Carrey sendo o Jim Carrey que adoramos). Por isso, a sequência que estreia nesta quinta-feira era uma aposta certeira.
Com o personagem devidamente apresentado no primeiro longa, “Sonic 2” – também dirigido por Jeff Fowler – mostra o famoso ouriço azul vivendo em Green Hills ao lado do casal formado por Tom (James Marsden) e Maggie (Tika Sumpter). Disposto a mostrar seu valor, ele percorre os Estados Unidos para prender criminosos, usando o pseudônimo Justiça Azul.
A vida mansa de feitos heroicos, porém, não terá vida longa. Vilão do filme de 2020, o Dr. Robotnik consegue fugir da prisão do Planeta Cogumelo e volta à Terra com desejo de vingança e disposto a encontrar uma esmeralda mágica com o poder de destruir civilizações. Para isso, ele terá a ajuda da equidna Knuckles, que, na sua inocência, é enganada por Robotnik e acredita que Sonic é um terrível vilão.
Ao mesmo tempo, o herói velocista também terá ajuda. A raposa Tails, um dos personagens mais amados pelos fãs dos games, chega ao planeta para avisar Sonic a respeito do perigo, e ambos unirão forças para impedir os planos do Dr. Robotnik em uma história cheia de ação, aventura e referências a filmes de franquias como “Indiana Jones” e “Vingadores”, além de jogos clássicos da própria série “Sonic”.
Apesar de ser um filme para toda a família, “Sonic 2 – O filme” tem uma cena pós-créditos no melhor estilo dos filmes da Marvel e que – segundo a crítica – deve deixar quem jogava os games nos anos 90 alucinados por uma provável continuação.