A trajetória de Liam Neeson no cinema é das mais peculiares. O ator norte-irlandês tornou-se conhecido por produções como “A lista de Schindler”, “Nell”, “Os miseráveis” e “Gangues de Nova York”, ao mesmo tempo que marcava presença eventualmente em longas de ação (“Darkman”, os Episódios I a III de “Star Wars”). Porém, a partir de 2008, o ator se tornou de vez um improvável astro dos filmes de ação, sendo protagonista da franquia “Busca implacável” e de “Sem escalas”, entre outros. E é na seara dos filmes de correria, pancadaria, suspense e afins que o ator pode ser conferido mais uma vez a partir desta quinta-feira, com a estreia de “O passageiro”.
O longa é a mais nova parceria de Liam Neeson com o diretor espanhol Jaume Collet-Serra, com quem trabalhou em “Sem escalas” – que, aliás, tem história bem parecida com a do novo longa, mudando basicamente o cenário. Na produção anterior, o personagem de Neeson era um agente da Administração de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos que havia perdido o emprego anterior devido a uma série de tragédias que o levaram ao alcoolismo. Ele estava em um avião e precisava convencer a companhia aérea a transferir US$ 150 milhões para terroristas que ameaçavam matar um passageiro a cada 20 minutos.
Desta vez, a ação se passa em um trem e o ator interpreta um policial aposentado que perde o emprego como vendedor de seguros. Ele retorna para casa no mesmo trem em que viaja há dez anos, em que conhece todos os usuários habituais, e por conta disso é abordado por Joanna (Vera Farmiga). A desconhecida faz uma proposta inusitada: encontrar um passageiro que não costuma fazer o trajeto antes da última estação. Como recompensa, ele ganharia US$ 25 mil pela tarefa.
Mas não é só isso. Ele precisa instalar um rastreador GPS no desconhecido, e desconfiado da história decide cair fora da roubada. Só que não vai ser tão fácil, pois logo outra desconhecida aparece com o anel de casamento de sua esposa e solta a básica ameaça: ou ele ajuda os bandidos, ou sua família morre.
A partir daí, já se sabe que “O passageiro” vai seguir a mesma linha de produções de ação/suspense passadas em espaços confinados como trens, aviões, navios, submarinos, ônibus e outras formas de transporte: ameaças, reviravoltas, correria, pancadaria, explosões, assassinatos. Só resta saber se o herói vai salvar o dia mais uma vez.
O passageiro
UCI 1: 14h30 (leg). UCI 5: 20h (dub) e 22h15 (leg). Cinemais Jardim Norte 3: 14h50, 17h10 e 19h20 (dub) e 21h40 (leg)