O Troféu Mulher IMPRENSA vai premiar profissionais que destacaram em 2019 num total de 18 categorias, entre elas Âncora ou Comentarista/Colunista de TV, Repórter de Rádio e Colunista de Jornal ou Revista. As finalistas das categorias foram escolhidas no final de 2019 a partir de um júri especializado, com cada integrante indicando três nomes em cada uma das categorias. Nesta segunda fase, a votação aberta – por cédula ou internet – começou na segunda-feira e vai se estender até 2 de março, com o público podendo escolher uma das cinco candidatas por categoria.
Jornalismo na veia
Daniela disse que ficou sabendo da indicação na última-terça (4), o que foi uma surpresa para ela. “Estava escrevendo e trabalhando na revisão do novo livro, que sai em junho, quando recebi um e-mail dizendo que precisavam falar comigo, pois havia sido indicada. Fiquei emocionada, muito feliz”, relembra. “Até brinquei com a pessoa que me escreveu, e ela explicou que havia sido indicada para a categoria, que tem um peso enorme.”
“Foi incrível receber a indicação, é um carinho para a alma”, continua.
“Com 23 anos na Redação, nunca havia sido indicada ao Mulher IMPRENSA, e esse é um prêmio muito importante para destacar o trabalho das jornalistas. É um reconhecimento do meu trabalho na literatura, em que faço com a mesma veia jornalística, ainda mais que sou a única profissional fora do eixo Rio-São Paulo sem ligação com algum veículo de comunicação. Ser lembrada ao lado desse time coroa 25 anos de muito trabalho, de um jornalismo que investiga e procura ter qualidade para falar com vários públicos. Fico honradíssima de estar ao lado de nomes como o da Patrícia, que precisou sair do país quando denunciou a rede de fake news da campanha do (então candidato) Bolsonaro.”
A indicação ao Troféu Mulher IMPRENSA pode ser a primeira de Daniela nessa premiação em particular, mas a jornalista acumula mais de 20 prêmios na carreira, incluindo três Prêmios Esso e o Jabuti em 2016 na categoria livro-reportagem, por “Cova 312”. Desta vez, porém, ela brinca com o fato de precisar “fazer campanha”. “É a primeira vez que preciso pedir voto (risos), mas é legal ver tanta gente apoiando. São grupos de leitura votando, os pais de Santa Maria (entrevistados por ela para o livro “Todo dia a mesma noite”, sobre a tragédia na Boate Kiss, em 2013), o pessoal da saúde mental. Todos os lugares pelos quais eu passei fui criando esse laço, é lindo ver isso. São áreas diversas, não são apenas jornalistas votando. É emocionante demais olhar para trás e pensar que valeu a pena.”
Participe com seu voto
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