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‘Amsterdam’ chega à telona com grande elenco

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Christian Bale, Margot Robbie e John David Washington interpretam o trio de protagonistas de “Amsterdam” (Foto: Reprodução)

Sete anos após seu último filme, “Joy”, o diretor David O. Russel retorna ao batente com “Amsterdam”, que estreia nos cinemas brasileiros, nesta quinta-feira (6), marcado pela dúvida gerada pelas críticas místicas que a produção tem recebido até agora, com o site agregador de críticas Rotten Tomatoes indicando 29% de análises positivas em 21 reviews. Já no Metascore, o longa está com a nota 49 de 100, baseada em nove críticas. Pelas 401 avaliações do site IMDb, “Amsterdam” está com nota 5,8.
Se a crítica especializada está certa ou não, só indo ao cinema para ter certeza. O que se pode dizer, por enquanto, é que o filme chamou a atenção do público e de Hollywood graças à quantidade de grandes astros que constam nos créditos, com uma quantidade expressiva de vencedores do Oscar ou que já foram indicados pelo menos uma vez. Entre eles estão o trio de protagonistas, formado por Margot Robbie, Christian Bale e John David Washington, escudado por Robert De Niro, Anya Taylor-Joy, Michael Shannon, Chris Rock, Mike Myers, Taylor Swift, Zoe Saldana, Timothy Olyphant e Rami Malek.
Além do elenco de pesos-pesados, “Amsterdam” tem como chamariz ser inspirado em uma história real acontecida nos Estados Unidos na década de 1930, o “Business plot”, em que um grupo formado por empresários ricos teria planejado um golpe contra o então presidente Franklin D. Roosevelt para colocar um ditador em seu lugar. A suposta conspiração foi revelada pelo major-general reformado dos Fuzileiros dos EUA, Smedley Butler, e o motivo seria o temor de que Roosevelt implantasse um regime socialista no país. Os suspeitos sempre negaram o suposto complô, mas a investigação feita pelo Congresso norte-americano chegou à conclusão de que uma tentativa de golpe chegou a ser discutida, mesmo que não tenha saído do campo das especulações.
Na história, passada em 1933 – em que, no caso do filme, o diretor inicia com a frase “Muito disso realmente aconteceu” -, acompanhamos três personagens fictícios que teriam participado da conspiração e eram veteranos da Primeira Guerra Mundial: o médico Burt Berendsen (Bale), que perdeu um olho na Grande Guerra; o advogado Harold Woodman (Washington), que foi companheiro de armas de Berendsen; e Valerie Voze (Robbie), enfermeira voluntária a artista adepta de dadaísmo, que cria obras de arte a partir dos estilhaços retirados dos combatentes que atendeu. Foi ela, aliás, responsável por reunir o trio para uma farra boêmia em Amsterdã, na Holanda, antes de desaparecer por anos.
O reencontro se dá em 1933, já em Nova York, quando Harold e Burt acabam por testemunhar um assassinato, e por isso buscam a ajuda do general Gil Dillenbeck (De Niro).
Por conta disso, eles se veem envolvidos na conspiração para derrubar o presidente Roosevelt, e, ao lado da antiga amiga, vão cruzar caminho com figuras bizarras como o irmão de Valerie, Tom (Malek), e o agente secreto inglês Paul Canterbury (Myers), em um filme que tenta equilibrar em seu roteiro comédia, thriller político e policial, mistério e sátira social.

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