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‘Capitã Marvel’ chega aos cinemas com trama situada nos anos 90

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Carol Danvers (Brie Larson) volta à Terra para salvar o planeta dos alienígenas maus em ‘Capitã Marvel’ (Foto: Divulgação)

A solitária cena pós-créditos de “Vingadores: Guerra Infinita”, passada logo após o estalar de dedos de Thanos que eliminou metade do universo, mostra Maria Hill (Cobie Smulders) e Nick Fury (Samuel L. Jackson) virando poeira, mas com tempo suficiente para o ex-chefão da Shield enviar uma mensagem em um pager (coisa mais anos 90, impossível) turbinado; no que se supõe ser a resposta ou um aviso de mensagem recebida, o símbolo da Capitã Marvel.

Quase um ano depois, pode ser – veja bem, pode ser – que o público descubra onde (também quando?) a heroína estava no momento do pedido de socorro; afinal, nesta quarta-feira (6) acontece a pré-estreia de “Capitã Marvel”, primeiro longa do Universo Cinematográfico do estúdio (o MCU) estrelado por uma heroína. Será, ainda, a primeira produção comandado por uma diretora – Anna Boden, em parceria com Ryan Fleck.

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Assim como os principais longas da Marvel – aqueles que costumam finalizar as fases do MCU -, “Capitã Marvel” chega cercado por mistério e expectativa. O principal deles, que sequer existe certeza se terá maiores detalhes, é a reação da personagem quanto ao genocídio provocado por Thanos (Josh Brolin). Não se sabe, por exemplo, se Nick Fury enviou a mensagem para a heroína onde quer que ela esteja no universo, ou se o pager é direcionado para algum lugar do passado. Todos imaginam que Carol Danvers (o alter ego da Capitã Marvel) terá papel relevante em “Vingadores: Ultimato”, mesmo não tendo aparecido nos trailers, e qualquer especulação sobre os efeitos de “Guerra Infinita” na vida da personagem é… nada mais que especulação.

 

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Rejuvenescido por meio de computação gráfica, Samuel L. Jackson retorna ao papel de Nick Fury

Pedra 90

Dentre as certezas está o fato de que a história se passa nos anos 90, conforme Kevin Feige – presidente do Marvel Studios e homem que mexe as cordas no MCU – já havia declarado. Carol Danvers (Brie Larson) é uma piloto da Força Aérea dos Estados Unidos que tem o seu DNA mesclado com o de uma alienígena kree por causa de um acidente. Por isso, ela é levada para o espaço e passa a integrar o quadro de elite de guerreiros extraterrestres.

Por motivos que ainda não ficaram claros, Carol Danvers retorna para a Terra para impedir uma invasão dos transmorfos skrull comandada pelo general Talos (Ben Mendelsohn). Isso faz com que ela cruze com Nick Fury, então um nome pouco badalado da Shield, e também com o agente Coulson (Clark Gregg). Além da dupla, dois personagens que apareceram em “Guardiões da Galáxia” (2014) estão no elenco do longa: Ronan, O Acusador (Lee Pace) e Korath (Djimon Hounsou). Outras adições são Jude Law como Yon-Rogg e Annete Benning como a voz da Suprema Inteligência Kree.

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“Capitã Marvel”, porém, não deve apenas mostrar a origem da personagem e sua tentativa de impedir a invasão skrull, que muitos apostam ser uma prévia da adaptação da saga “Invasão secreta” para uma futura fase do MCU. A ameaça dos transmorfos poderia ser parte de algo maior, como a Guerra Kree-Skrull e o interesse dos kree na personagem – sem se esquecer do mistério se teremos ou não o Capitão Marvel na história. E falta saber, claro, de que forma os eventos de “Guerra Infinita” irão influir no longa.

 

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Capitã Marvel

Pré-estreia:  UCI 2 (3D/dub): meia-noite (qua). UCI 3 (3D/leg): meia-noite (qua).
Classificação: 12 anos

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