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‘King’s Man: A origem’ estreia nesta quinta-feira

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Ralph Fiennes e Harris Dickinson são os protagonistas de “King’s Man: A origem” (Foto: Divulgação)

Por décadas, roteiristas e ilustradores de histórias em quadrinhos viram suas criações renderem milhões de dólares para editoras como a Marvel e DC Comics – e bilhões de doletas, atualmente, para conglomerados de mídia como a Disney e Warner Bros., que adquiriram as empresas -, seja com filmes, séries, bonecos (figuras de ação, por favor), camisas, games e todo tipo de produtos, principalmente os colecionáveis. Nomes como Jack Kirby, Carmine Infantino, Jerry Siegel, Joe Shuster, Steve Ditko, morreram sem o devido reconhecimento financeiro.

A situação começou a mudar apenas no início dos anos 90, quando uma nova geração de artistas (Todd McFarlane, Jim Lee, Marc Silvestri), insatisfeitos com o esquema de remuneração por páginas desenhadas ou edições roteirizadas, sem direito aos personagens e posse dos originais, decidiram se juntar para criar uma editora, a Image, em que os personagens nunca deixavam de ser propriedade de seus criadores. Nessa época, provavelmente ninguém imaginava que adaptações de quadrinhos, principalmente os de super-heróis, se tornariam o principal filão do audiovisual.

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E quem se deu bem nessa história – por enxergar muito além do horizonte – foi Mark Millar. Esperto em negociar com as editoras histórias de personagens criados por ele e dos quais permaneceria dono dos direitos autorais, o roteirista criou HQs que foram sucesso nas bancas e comic shops, mas que também já eram pensadas como produtos que poderiam ir para o cinema.

Foi assim que quadrinhos como “Kick-Ass”, “O procurado”, “O legado de Júpiter”, “Supercrooks” chegaram ao cinema e ao streaming. Uma de suas HQs mais conhecidas, “Kingsman: Serviço Secreto”, chegou aos cinemas em 2014 pelas mãos de Matthew Vaughn, e o sucesso foi grande o suficiente para ganhar uma continuação, lançada três anos depois, com uma história totalmente inédita, pensada diretamente para a tela grande. E é igualmente inédita a trama de “King’s Man: A origem”, que estreia nesta quinta-feira (6).

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Mais uma vez, Matthew Vaughn assume a direção da produção, mais uma que teve seu lançamento adiado devido à pandemia. Como o título já entrega, o filme vai mostrar a origem do Kingsman, descaradamente inspirado nos filmes do agente secreto 007. No primeiro longa, o protagonista era interpretado por Taron Egerton, um Zé Ninguém que descobre que o tio (papel de Colin Firth) fazia parte da organização secreta. Juntos, impediram os planos do vilão interpretado por Samuel L. Jackson. Na continuação, os dois contaram com o auxílio do então desconhecido “primo” norte-americano, o Statesman, para impedir que a vilã Poppy (Julianne Moore) executasse seu plano do mal. Ah, o astro pop Elton John também foi essencial para o final feliz.

Muito tempo atrás…

Como o segundo longa não foi bem de bilheteria e crítica, a nova aventura aposta no recurso usado por muitas franquias quando começam a patinar: partir para uma história de origem. Dessa forma, “King’s Man: A origem” tem início em 1902, quando o pacifista Duque de Oxford (Ralph Fiennes) perde sua esposa na África do Sul, vítima de um ataque durante a Guerra dos Bôeres. Ele decide, então, usar todos os recursos possíveis para impedir novos conflitos.

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Mas a tarefa não será fácil. Em 1914, o mundo está à beira do que ficou conhecido como a Primeira Guerra Mundial. O Duque de Oxford tem vários agentes – entre eles os interpretados por Gemma Aterton e Djiumon Hounsou – para atuar em momentos decisivos, ao mesmo tempo em que vê o filho Conrad (Harris Dickinson) tomado pelo patriotismo e disposto a se alistar no exército britânico. O longa diminuiu a linha entre ficção e realidade ao mostrar pai e filho no momento e local da morte do arquiduque Francisco Ferdinando, que desencadeou a Grande Guerra, apesar de seus esforços de tentar impedir o ataque terrorista.

Não demora muito para o grupo formado pelo aristocrata inglês descobrir que existe uma grande conspiração, em que figuras desprezíveis da História – como o infame Rasputin (Rhys Ifans) – movem seus peões com o objetivo de promover o conflito entre os impérios britânico, alemão e russo. É esse luta desesperada para impedir os planos dos vilões que vai resultar na criação do Kingsman. Mas, para saber como isso vai acontecer, só assistindo ao filme.

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