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Marcelo D2, Armandinho e Chimarruts em JF

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Chimarruts é mais um expoente do reggae brasileiro que veio do Sul

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Armandinho volta a apresentar em Juiz de Fora seus sucessos, como “Desenho de Deus”

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Marcelo D2 segue na pista com seu novo álbum, “Nada pode me parar”

A festa “Start – o planeta da música” será realizada na noite desta sexta-feira, no La Rocca, abrindo espaço para o hip-hop e o reggae, além da música eletrônica onipresente nas pick-ups dos DJs. No palco, os shows ficam por conta do rapper Marcelo D2, Chimarruts e Armandinho, com a discotecagem sob responsabilidade dos DJs Wallace e Capute & Moa.

Principal atração da noite, Marcelo Maldonado Peixoto, popularmente conhecido como Marcelo D2, é um dos nomes mais conhecidos da nova música brasileira desde os anos 90, quando era um dos vocalistas de uma das melhores e mais polêmicas bandas do período, o Planet Hemp. O artista, porém, não esperou o encerramento das atividades da “esquadrilha da fumaça” para iniciar sua carreira solo, que tem em seu marco zero o álbum “Eu tiro é onda”, de 1998, seguido por “A procura da batida perfeita”, de 2003, responsável por colocá-lo definitivamente no mapa musical brasileiro do século XXI. Se no Planet a cartilha musical mesclava a mensagem a favor de maconha, skate, hip0hop, hardocre e outras bossas, o Marcelo D2 que ditava seus próprios passos foi fundo no mistério do samba, da MPB e das batidas matadoras do rap.

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Seu mais novo álbum, “Nada pode me parar” (título inspirado em seu amigo Skunk, o falecido cofundador do Planet Hemp, e em uma música de mesmo nome do rapper paulistano Thaíde), de 2013, produzido pelo mago de estúdio Mario Caldato Jr., volta a falar da famosa erva e mantém o discurso de quem convive tanto no morro quanto no asfalto, mantendo o “papo reto” e letras autobiográficas, marcas do seu trabalho, o que pode ser conferido em faixas como “Fella” e “Feeling good”. Para D2, este é o trabalho em que mais fala de sua vida: das 32 músicas que compôs no período, as mais pessoais (15) acabaram entrando no disquinho prateado.

“Nada pode me parar” teve sua concepção iniciada ainda em 2011, quando as primeiras bases começaram a sair da cabeça do cantor, que aos poucos foi conhecendo uma nova geração de rappers que marcam presença no disco, entre eles Batoré (do Crone Crew), Versus e Akira Presidente. Além do sangue novo, artistas internacionais como Cookin’ Soul, Aloe Blacc e Joya Bravo ajudaram a temperar o novo caldeirão sonoro do rapper.

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E é a turnê deste novo álbum, iniciada em novembro do ano passado no Circo Voador, no Rio de Janeiro, que o rapper traz à cidade, mesclando canções de todas as fases de sua carreira – incluindo aí o Planet Hemp – e que já pôde ser conferido em palcos da África, Europa e Américas do Norte e Sul.

O som do Sul

Outra atração da noite é o cantor gaúcho Armandinho, que desde 2002 faz sucesso com suas composições sobre o amor, o mar, o sol e qualquer assunto que possa render um luau praiano. O último álbum de estúdio do artista é “Sol loiro”, de 2013, que mantém a tradição de canções alegres tendo como base o reggae. Armandinho é um dos hitmakers da sua geração, acumulando no período sucessos como “Desenho de Deus”, “Folha de bananeira” e “Amor de primavera”. Além do Brasil, o cantor já levou sua música até o Uruguai, Argentina, Peru, Estados Unidos e Portugal. Esta é a segunda vez que Armandinho participa da festa “Start”.

Quem também retorna à festa é outro artista egresso do Rio Grande do Sul, o grupo Chimarruts. Formada no ano 2000, a banda também bebe do reggae para cantar o amor e a paz, em canções como “Deixa chover” e “Saber voar” (do álbum “Somos todos um”, de 2003). O trabalho mais recente do Chimarruts é “Só pra brilhar”, de 2010.

START – O PLANETA DA MÚSICA

Com Marcelo D2, Armandinho, Chimarruts e Capute & Moa

Nesta sexta, a partir das 22h

La Rocca

(Av. Deusdedit Salgado 2.400)

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