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Ibitipoca Blues inicia projeto de oficinas em comunidades

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Projeto educacional do Ibitipoca Blues levou oficinas a comunidades do distrito no final do junho; objetivo é repetir as ações em outubro (Foto: Divulgação)

Festival de música que há mais de duas décadas agita o inverno do distrito de Conceição do Ibitipoca, em Lima Duarte, o Ibitipoca Blues desde a década passada realiza ações em prol dos estudantes da região, por meio do projeto Amigos da Escola, dentro da iniciativa “Ibitipoca Blues além do blues”. Este ano, pela primeira vez, os organizadores do evento ampliaram o escopo do projeto com a realização de uma série de oficinas no “Ibitipoca Blues vai às comunidades”, que foi realizado no final de junho com jovens e estudantes das comunidades de São Domingos, Ibitipoca, Lopes, Orvalho e Manejo.

Segundo uma das idealizadoras do Ibitipoca Blues e dos projetos, Fláva Oliveira, foram realizadas oficinas de gaita com Jefferson Gonçalves, tecidos acrobáticos com Juliana Longuinho e patrimônio cultural com Dani Arruda. O objetivo da ação é levar música e arte para as comunidades onde o festival já atuava por meio do Amigos da Escola, inserindo o Ibitipoca Blues como um projeto de sustentabilidade, arte, economia e empreendimento, além de abrir portas para um turismo sustentável no município.

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“O projeto Amigos da Escola tem mais de seis anos, em que doamos material escolar para os alunos das escolas da região a partir da entrada solidária no Ibitipoca Blues (em que o público paga metade do valor do ingresso ao doar material escolar)”, conta Flávia. “E a gente sempre trazia as crianças para participar de feiras durante o festival, aos sábados e domingos, e este ano resolvemos ir até as comunidades, pois achamos importante levar a nossa história para eles, e receber deles seus conhecimentos, valorizando o que temos de melhor em nossa região. Vimos que poderíamos fazer mais, porém sem tirá-los da comunidade e ainda assim realizando essa troca com as comunidades. Aí que entra o empreendedorismo, turismo sustentável e arte e cultura.”

Incentivo ao estudo e aprendizado

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Antes, explica Flávia, o pessoal do festival costumava apenas entregar o material nas escolas, mas, com o tempo, surgiu essa necessidade de oferecer o algo a mais, somar esforços, conhecer as necessidades de cada unidade de ensino. “É uma forma de observar o que podemos oferecer em termos de oficinas, e queremos muito continuar com esse projeto”, afirma. “Acredito que essa primeira vez foi fundamental para nós quatro (além dela, colaboraram Carlos Alberto Silva, Cleusa Maria e Virginia Pepino) vermos que é um projeto que teria que ter mais vezes nas escolas. Quando se leva alguma coisa diferente, mais lúdica, isso desperta mais interesse no estudar e aprender. Nesse ponto, acredito que que foi muito positivo.”

Ela salienta, entretanto, que para o projeto ter continuidade é preciso ter o apoio do público que comparece ao Ibitipoca Blues. “Voltaremos às comunidades em outubro, levando o material que for arrecadado durante a próxima edição do festival, que acontece em agosto (nos dias 26, 27 e 28). Como o Ibitipoca Blues não tem patrocínio e depende do público pagante, precisamos esperar pelo resultado dessa próxima edição. Se não tivermos um resultado legal, vamos levar apenas o material, pois as oficinas demandam gastos com transporte, de pagar as passagens dos oficineiros que vêm de outras cidades.”

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