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Estátua é depredada e recuperada no mesmo dia

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É a terceira vez, em menos de dois anos, que a estátua é alvo de vandalismo

A estátua “Menino empinando pipa”, localizada no canteiro central da Avenida Itamar Franco, em frente ao Colégio dos Jesuítas, amanheceu nesta quarta com o braço quebrado. O membro foi amarrado, com a própria haste de ferro que simula a linha da pipa, às pernas do monumento. De acordo com a assessoria de comunicação da Empav, responsável pela manutenção dos canteiros e das praças de Juiz de Fora, essa é a terceira vez, em menos de dois anos, que a estátua é alvo de vandalismo. Na primeira vez, a escultura amanheceu sem a pipa, e na segunda, a mão foi quebrada.

A obra foi instalada em 2003, marcando o centenário do pintor Cândido Portinari. Conhecido por retratar retirantes e outros miseráveis, o artista – autor dos painéis “Quatro estações” e “Cavalos” – também se notabilizou ao retratar, entre as décadas de 1940 e 1950, garotos soltando pipas. Segundo informações da assessoria da Secretaria de Administração e Recursos Humanos da PJF, a Guarda Municipal já encaminhou o caso para a Polícia Civil, por se tratar de um crime contra o patrimônio.
Numa cidade com poucas esculturas expostas em via pública, sendo a grande maioria delas em formato de bustos alusivos a políticos e intelectuais históricos, a estátua “Menino empinando pipa” é alvo frequente de ações criminosas, desde sua inauguração.

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Em 2009, o monumento sofreu diversos revezes, entre eles a pichação da cabeça, o sumiço da pipa e a fixação de diferentes objetos, como um pneu de bicicleta e até uma peça de roupa íntima. Segundo a assessoria de comunicação da Empav, o trabalho de revitalização foi finalizado, no final da tarde desta quarta, pela própria equipe do órgão. As práticas mais frequentes de vandalismo são em relação a pichações.

Atualmente, a cidade soma 30 monumentos tombados pela Prefeitura, entre eles os bustos dos escritores Belmiro Braga e Camões, no Parque Halfeld. Ainda que não sejam alvos de atenções diárias dos muitos passantes que cruzam o parque, monumentos como esses escondem histórias inusitadas, como a homenagem feita pelo Grupo Escoteiro Caiuás do Instituto Metodista Granbery a Caio Martins, um dos mais reconhecidos e ilustres escoteiros do país, nascido em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte. No mesmo endereço, também encontra-se o busto do oftalmologista Ludwik Lejzer Zamenhof, criador do esperanto.

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