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Will Smith e Liam Neeson de volta à tela

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Will Smith (ao centro) tem atuação que é vista como candidata ao Oscar na cinebiografia “King Richard: Criando campeãs” (Foto: Divulgação)

A primeira janela de lançamentos do cinema em dezembro tem nada menos que quatro estreias em Juiz de Fora: além de “Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City” e “Clifford – O gigante cão vermelho”, “King Richard: Criando campeãs” e “Missão resgate” chegam nesta quinta-feira com dois dos grandes astros de Hollywood encabeçando os respectivos elencos. O primeiro tem Will Smith, enquanto o segundo é estrelado por Liam Neeson.

No caso de Will Smith, o ator de 53 anos volta à seara das cinebiografias para tentar sua terceira indicação ao Oscar de melhor ator – ele já concorreu ao prêmio por suas atuações em “Ali” (2001) e “À procura da felicidade” (2006). Em “King Richard: Criando campeãs”, de Reinaldo Marcus Green, ele interpreta Richard Williams, pai das tenistas multicampeãs Venus e Serena Williams, duas das maiores campeãs de todos os tempos do esporte.

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No longa, Marcus Green preferiu se concentrar no início da trajetória das irmãs, mas tendo como foco a obstinação do pai das duas meninas em transformá-las em fenômenos do tênis – entre outros objetivos, para mantê-las longe da realidade do crime e das drogas de Compton, subúrbio barra-pesada de Los Angeles onde viviam.

A produção praticamente ignora a vida pregressa do protagonista, que vinha de um casamento em que teve outros cinco filhos, para mostrar seus esforços em fazer das filhas atletas vencedoras, apesar do início marcado por treinos em quadras decrépitas, raquetes caindo aos pedaços e bolas estragadas, além do fato de não conseguir um treinador para as filhas, o que fez com que adotasse métodos nada ortodoxos de treinamento.

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“King Richard”, assim, não se concentra nos momentos de glória das irmãs Williams, mas mostra a luta – nem sempre nobre – de seu pai para realizar o sonho de fazer das meninas grandes campeãs, apesar de todas as dificuldades financeiras e familiares, sem esquecer das questões raciais – jogadoras negras bem-sucedidas no circuito feminino profissional de tênis era algo raro até bem pouco tempo, e Venus e Serena ajudaram a romper a barreira.

Liam Neeson numa fria

Enquanto isso, Liam Neeson segue firme e forte em sua já sacramentada transformação em astro de filmes de ação. O ator irlandês de 69 anos já havia participado de longas como “Darkman” (1990) e “Star Wars: A ameaça fantasma” (1999), mas também era o “ator sério” de “Michael Collins” (1996) e “A lista de Schindler” (1993), que rendeu a ele uma indicação ao Oscar de melhor ator.

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Porém, o jogo mudou de vez com o lançamento de “Busca frenética”, em 2008, primeiro filme do que ficou conhecido como a “trilogia do sequestro”. Desde então, Neeson virou uma improvável e tardia estrela dos filmes de ação, incluindo aí “Sem escalas” (2014), “O passageiro” (2018) e “Vingança a sangue frio” (2019). “Missão resgate” é mais uma produção para entrar na lista de filmes em que o ator ganha seu pão na base da ação e suspense.

O longa de Jonathan Hensleigh tem Neeson no papel de Mike McCann, um motorista de caminhão especializado em dirigir por estradas de gelo e que perdeu o emprego após brigar com os colegas de trabalho para defender o irmão, Gurty (Marcus Thomas), que sofre de transtorno pós-traumático. Quando uma mina de diamantes no Canadá desaba, deixando 26 pessoas soterradas, ele é recrutado para comandar uma equipe de resgate, que inclui os personagens interpretados por Laurence Fishburne e Amber Midthunder, levando o maquinário necessário para o resgate pelas estradas cobertas de gelo.

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O problema é que são quase 500 quilômetros a percorrer entre estradas e um lago congelado num momento em que o inverno no Hemisfério Norte já acabou, a neve e o gelo estão derretendo, e assim o perigo para cumprir a missão será dobrado.

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