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‘A luz do demônio’ tem pré-estreia nos cinemas de Juiz de Fora

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Jacqueline Byers interpreta a freira que tenta ajudar a personagem interpretada por Posy Taylor em “A luz do demônio” (Foto: Divulgação)

Tanto no mundo real quanto (quase sempre) no cinema, o exorcismo é uma atividade exclusivamente masculina; no caso da Igreja Católica, pelo menos, apenas os padres estão autorizados a realizar o ritual de tirar o diabo do corpo das pessoas possuídas. No cinema, além do exorcismo ser também um Clube do Bolinha, normalmente cabe às mulheres o papel de vítimas ou, no máximo, auxiliares dos padres e especialistas. Não é este o caso de “A luz do demônio”, em pré-estreia em Juiz de Fora e que tem como protagonista uma freira que é um misto de super-heroína do sobrenatural e da lenda de Mulan, que teria se disfarçado de homem para lutar na guerra em lugar de seu pai.

O longa dirigido pelo alemão Daniel Stamm (“O último exorcismo”) faturou pouco mais de US$ 7,1 milhões desde sua estreia nos Estados Unidos, em 28 de outubro. Ele tem como protagonista a Irmã Ann (Jacqueline Byers), uma freira que trabalha em um hospital psiquiátrico católico em que os pacientes, além da medicina tradicional, são analisados por padres e outros especialistas para saber se precisarão passar por rituais nada científicos, como o exorcismo – com o aumento dos casos de possessão, a Igreja aumentou o treinamento de padres exorcistas e os “casos terminais” são enviados para o Vaticano.

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A princípio, a religiosa deveria auxiliar os padres no tratamento dos pacientes e em eventuais sessões de exorcismo. Porém, Ann tem no passado o trauma de ter visto sua mãe possuída por um demônio, e por isso ela tenta de todas as formas se infiltrar nas aulas para aprender o ofício. Isso chama a atenção de um dos religiosos, o padre Quinn (Colin Salmon), que decide treiná-la para se tornar uma exorcista. A “jornada da heroína”, claro, terá seus obstáculos, como o preconceito dos outros padres.

Colocada para trabalhar ao lado do padre Dante (Christian Navarro), a Irmã Ann logo fica próxima de uma das pacientes, a jovem Natalie (Posy Taylor), vista como um “caso terminal” em potencial – e que ela acredita estar possuída pelo mesmo demônio que atormentava sua mãe. Dessa forma, ela terá que contar com seu “talento natural” para o exorcismo a fim de ajudar a paciente, enfrentar os traumas do passado, superar os preconceitos e se mostrar digna de colocar os capetas para correr.

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