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Julho é o mais seco dos últimos 335 meses em JF

Foto: Fernando Priamo

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O acumulado de chuvas em Juiz de Fora, em julho deste ano, foi o menor registrado desde agosto de 1991. Desta forma, o município enfrentou, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o período mais seco em 335 meses. Nos últimos 31 dias, choveu na cidade apenas em duas ocasiões, nos dias 5 e 6, que somaram 4,7 milímetros de precipitações. O menor índice no período, até então, pertencia aos 4,8 milímetros observados no início da década de 90.

O baixo volume de precipitações é uma característica do mês de julho, auge do período de estiagem. A situação é causada pela atuação constante das massas de ar seco e quente, que impedem a formação de nuvens e a aproximação das frentes frias. Os dois dias de chuvas, registrados no início do mês, foram resultado da aproximação de uma frente, que veio acompanhada, na retaguarda, de uma massa de ar polar, responsável pelo declínio das temperaturas durante vários dias consecutivos. Um dia após o último registro de chuvas, em 7 de julho, a mínima foi de 7,5 graus, a menor em 12 anos.

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É a aproximação de uma nova frente fria que poderá dar fim à estiagem no município, que nesta quarta-feira (31) chegou ao 25º dia. De acordo com o Inmet, o sistema meteorológico se aproxima do Sul em direção ao Sudeste, e poderá deixar o tempo mais fechado em Juiz de Fora, com chuvas fracas, a partir do domingo (4 de agosto). Até esta data, os termômetros deverão registrar entre 14 e 28 graus no município. No início da próxima semana, com a chegada de uma nova massa de ar polar, o tempo deve voltar a ficar estável e as temperaturas tendem a declinar para mínima de 8 a 10 graus e máxima não passando dos 16.

Represas

No acumulado de 2019, a soma de todas as chuvas alcançou 709,1 milímetros, o que representa 43,7% do previsto para os 12 meses do ano. Apesar disso, os mananciais que abastecem o município permanecem com níveis acumulados semelhantes aos observados no mesmo dia do ano passado, de acordo com a Cesama. A Represa de São Pedro está 60% cheia, contra 56,1% no ano passado. Já João Penido está com 68,3% da sua capacidade. Em 2018, estava com 69%. E Chapéu D’Uvas, 11 vezes maior que João Penido, está com 61,3% e, no mesmo dia, mas no ano passado, possuía 65,1% de água armazenada.

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