Terminou nesta terça-feira (31) o mutirão do júri em Juiz de Fora. Durante todo o mês de março, vários juízes e defensores da região se reuniram com o objetivo de desafogar o número de processos no Tribunal da cidade. Foi a primeira vez que o mutirão de julgamentos de processos que vão a júri popular foi realizado no município, com audiências de crimes dolosos contra a vida, como homicídios, tentativas de homicídios, infanticídios e estupros, ocorridas na Universidade Salgado de Oliveira (Universo).
A iniciativa visou solucionar 70 casos que aguardavam julgamento desde 2009 e só foi possível devido ao esforço conjunto de 150 jurados sorteados, juízes de comarcas de diferentes municípios do estado, promotores, defensores públicos, advogados, oficiais de Justiça e Polícia Militar. Todo o trabalho foi feito de forma voluntária. De acordo com o Juiz da 3ª Vara Criminal de Juiz de Fora, Paulo Tristão, o mutirão é importante porque contribui para a diminuição do número de demandas que são julgadas no Fórum Benjamin Colucci, uma vez que o município conta apenas com uma Vara do Tribunal do Júri.