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Som aberto engrena na expectativa de recorde de público

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Som Aberto reúne milhares de pessoas na Praça Cívica da UFJF

Logo em sua segunda edição, o projeto Som Aberto, que reúne atividades de arte e lazer na Praça Cívica da UFJF parece ter encontrado a fórmula ideal, atraindo um público superlativo tanto para apresentações culturais quanto para suas tendas com artesãos e gourmets. Com início às 14h deste sábado (30), e previsão de término para as 22h, o evento realizado pela Pró-reitoria de Cultura da UFJF, com apoio da Diretoria de Imagem Institucional da Universidade, mostrava-se mais organizado do que em sua primeira edição, ocorrida em junho. Segundo a pró-reitora de Cultura da universidade, a artista visual e professora Valéria Faria, o primeiro Som Aberto reuniu cerca de oito mil espectadores ao longo de todo o dia, número que deve ser ampliado neste final de semana, podendo chegar a dez mil pessoas.

Cresceu público e também expositores, que de 40 estandes pulou para 60, demonstrando uma adesão que já escreve o futuro do evento, com edições mensais projetadas até dezembro. “As raízes da terra estão afloradas aqui”, ressalta o coordenador do evento, o produtor Beto Campos, apontando, ainda, para a presença de bandas formadas, em sua maioria, por acadêmicos e aprovadas em edital.

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“O público está muito interativo, tanto com as apresentações quanto com os expositores. A primeira edição me motivou a criar ainda mais”, conta a artista visual Dani Brito, da marca de camisetas e almofadas Mercado da Salvação. Para Heliana Queiroz, da grife de vestuário artesanal As Garimpeiras, o evento ajuda a visibilizar a produção local. “O fato de ser ao ar livre e acolher um público diverso e interessado, o Som Aberto nos ajuda na circulação e, principalmente, na divulgação”, comemora a empresária, que viu as vendas crescerem quando o sol começava a se por e o palco empolgava o público.

Ainda que o som estivesse muito baixo na Concha Acústica, que ironicamente deveria projetar a música tocada lá dentro, a Orquestra Sinfônica Pró-Música começou a tocar no início da noite e logo agrupou a plateia na borda do palco. Para o espetáculo, que integra o 27º Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, foram disponibilizadas cerca de cem assentos na praça, todos esgotados com mais um tanto em pé. “Teve gente que trouxe sua própria cadeira de casa”, aponta Valéria Faria.

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Além da música clássica, também integram a presente edição a apresentação das bandas Legrand e Coroña, a picape do DJ Cláudio Jr., a performance de bambolês de Deborah Lisboa, roda de capoeira, sarau literário, oficina de circo e o espetáculo de dança “Pela praça”, do Estúdio Silvana Marques.

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