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Bandidos fazem funcionários reféns roubam mais de R$138 mil de funerária no Centro

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Bandidos armados fizeram reféns três funcionários de uma funerária e fugiram levando cerca de R$138 mil que estavam em um cofre. O crime ocorreu por volta de 23h30 de quinta-feira (29), na Rua Fonseca Hermes, Centro de Juiz de Fora. De acordo com informações do documento policial, o primeiro a ser rendido foi um funcionário de 30 anos, que estava sozinho na recepção. Ele relatou que os dois criminosos estavam armados de pistola, sendo que um deles usava um capacete e o outro uma máscara do filme “V de Vingança”.

A dupla anunciou o roubo e obrigou o homem a subir até o segundo andar da funerária, onde fica o cofre, dentro de um escritório. Ele foi algemado com braçadeiras de plástico e deitado ao solo. Os ladrões então começaram a arrombar o cofre usando um pé de cabra. Eles ordenaram à vítima que não ficasse olhando para eles. Por este motivo, o refém disse que não viu detalhes da ação criminosa.

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Pouco tempo depois, chegou à funerária outro funcionário, de 40 anos, que havia saído. Como não encontrou o colega na recepção, o homem chamou por ele. Os bandidos então ordenam que o primeiro rendido falasse para que o funcionário subisse para o escritório. Ele teve uma arma apontada para a cabeça e também foi algemado e colocado deitado no chão. Como ele teria se indignado com a situação e começado a reclamar, foi amordaçado com um pedaço de tecido.

Após arrombar o cofre, a dupla teria perguntado aos reféns onde estava o dinheiro. Eles fugiram em seguida. O dono da funerária foi chamado no local e disse que no cofre estava a quantia de R$139.070. Ele relatou  que os ladrões tinham deixado dentro do objeto apenas R$200. Os funcionários disseram que os autores pareciam ter conhecimento da localização do cofre e da alta quantia guardada na empresa. A firma não tem circuito de monitoramento e alarme.

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O trabalhador de uma funerária que fica nas imediações relatou que viu três carros estacionados em frente ao estabelecimento roubado, mas acreditou serem veículos de clientes de pessoas que fazem programa na via. A perícia foi acionada para os levantamentos de praxe e apreendeu quatro pedaços de cordas de nylon, quatro braçadeiras de plástico e dois pedaços de tecido utilizados como mordaça. A PM fez buscas  e acionou os monitores do Olho Vivo, que checoram pelas câmeras se havia movimentação estranha nas imediações, porém, nada foi constatado. Os suspeitos não foram localizados. A Polícia Civil vai apurar o episódio.

 

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