Apesar dos últimos dois dias de retomada do abastecimento aos ônibus urbanos de Juiz de Fora, o serviço de transporte coletivo mantém o quadro de horários de domingo, com redução no entrepico (das 9h às 16h e após às 20h) e frota normal no horário de pico. A medida vale até o final de semana, inclusive o sábado e o domingo. Conforme o Consórcios Integrados de Transporte Urbano (Cinturb), a operação visa a garantir “um nível de segurança nos estoques”.
A diferença em relação aos últimos dias é que os consórcios estariam reforçando horários e linhas em que foi identificada alta demanda. O Cinturb não citou exemplos, sob a alegação de que é uma decisão específica de cada consórcio. O posicionamento é de que a operação tem sido monitorada diariamente para garantir o atendimento aos usuários, o que também será feito no feriado. Os passageiros podem se orientar pelos aplicativos CittaMob ou BusãoJF ou ainda fazer buscas por linhas no site www.astransp.com.br.
Cerca de 80% dos motoristas de aplicativo conseguem voltar às ruas
Nesta quarta-feira (30), a estimativa é que 80% dos motoristas de aplicativos que atuam na cidade conseguiram voltar a trabalhar. A projeção foi feita pelo presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos de Juiz de Fora (Amoaplic/JF), Júlio César Marques Paes, conhecido como Peixe.
No dia anterior, ele reuniu-se com representantes da Prefeitura para cobrar que a categoria fosse incluída entre os beneficiados pelo atendimento prioritário, a exemplo de táxis (contemplados na primeira versão do decreto de situação de emergência) e motofretistas (incluídos entre os serviços essenciais ao longo do dia). Não houve a inclusão da categoria no decreto, mas os profissionais teriam conseguido abastecer junto com a população. Mais uma vez procurada, a Prefeitura não se posicionou sobre a situação da categoria.
Táxis
A situação dos taxistas foi resolvida na terça-feira, quando a categoria foi incluída entre os serviços essenciais com prioridade no abastecimento pelo decreto de situação de emergência publicado pela Prefeitura. Os taxistas têm direito a encher o tanque, ao contrário dos motoristas particulares, que só podem abastecer 20 litros por vez – e após o atendimento prioritário.