Um homem de 25 anos, suspeito de ter ateado fogo na casa de sua mãe, foi apresentado nesta quinta-feira (30), pela Polícia Civil. De acordo com a delegada Ângela Fellet, que está à frente do caso, ele é apontado como envolvido em, pelo menos, 28 ocorrências policiais. O crime de incêndio ocorreu em um apartamento de um prédio residencial, na tarde de 18 de fevereiro, na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Juiz de Fora. Após o fato, a mulher, 62, prestou depoimento na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e apontou o filho como o principal suspeito. As investigações prosseguiram e, segundo a delegada, o motivo do crime teria sido pela negativa da mãe de entregar uma receita médica ao filho.”Ele ameaçou, via WhatsApp, de matar a própria mãe e colocar fogo na casa dela. No entanto, alegou que queria dar apenas um susto queimando uma peça de roupa que ela gostava muito.”
Conforme a policial, o jovem estava foragido na casa de um amigo no Bairro São Pedro, mas se apresentou na sexta-feira, na 1ª Delegacia Regional em Santa Terezinha, logo que o mandado de prisão foi expedido pela Justiça. O preso também é suspeito de ter entrado no Hospital Monte Sinai e promovido uma quebradeira no ano de 2015. Na ocasião, ele teria sido preso preventivamente mas foi concedida liberdade provisória. “Como ele praticou o crime de incêndio, foi quebrada essa liberdade e decretada novamente a prisão. Se por acaso ele for liberado, continuará preso devido ao inquérito do incêndio, caso assim o juiz entender”, disse a delegada.
Devido a inúmeras ameaças, a mãe já havia solicitado medidas protetivas contra o filho e, após o último episódio, pediu outras à Delegacia da Mulher. “Ele tem surtos psicóticos e comportamento agressivo devido a usos de drogas e anabolizantes, mas não há nenhum laudo que comprove doença psíquica.” Ele foi levado para o Ceresp e, na quarta-feira, se envolveu novamente em uma confusão com outro detento. “Ele deu uma cabeçada em outro preso e precisou ser levado para o HPS onde foi atendido e liberado”. Ele continua no Ceresp à disposição da Justiça.