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Corte do Carnaval participa de campanha para doação de sangue

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Para suprir a necessidade de reposição nos bancos de sangues em todo o estado, a Fundação Hemominas recebe, nos dias que antecedem o Carnaval, diversas ações com intuito de convocar a população de Juiz de Fora e região para reforçar a doação. Na manhã desta terça-feira (30), a Corte Real da Folia de Juiz de Fora esteve no local para promover a campanha nesta época do ano, quando o número de doadores é reduzido em virtude do período de férias. A ação foi promovida pelo projeto Bem Comum, da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora.

Para o Rei Momo Eduardo Rodrigues, a ação é essencial para conscientizar a população para importância de doação antes de cair na folia. “É um ato que pode salvar vidas, muito gratificante. A campanha serve de alerta para pessoas fazerem sua parte antes de viajar, principalmente porque nesta época pode ter algum risco de incidente nas estradas, e as pessoas necessitarem de sangue”, ressalta.

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Princesa do Carnaval de Juiz de Fora, Deysi Alves doou sangue ao lado do Rei Momo Eduardo Rodrigues e da Rainha Gracyele Rocha. (Foto: Leonardo Costa)

Unidos pela vida

Além do Rei Momo, participaram do ato a Rainha do Carnaval, Gracyele Rocha, a Princesa, Deysi Alves, a Musa do Bloco “Pintinho de Ouro”, Tassiane Agostinho,  e a Rainha do “Bloco do Batom”, Cristina Rabello. Além da campanha promovida nesta terça-feira, a Corte participará também do tradicional bloco Unidos pela Vida, promovido pelo Hemominas, no dia 6 de fevereiro. A concentração acontece às 10h30, no Parque Halfeld, em frente à Câmara Municipal. O desfile irá descer o Calçadão e se encerrar no cruzamento da Rua Halfeld com a Batista de Oliveira. A iniciativa visa a incentivar a população a doar sangue antes do período carnavalesco.

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Febre amarela pode afetar estoque

De acordo com a assistente social do Hemominas, Thaysi Ribeiro, neste ano, assim como em 2017, o estoque pode estar sendo afetado pela situação da febre amarela. Primeiramente, porque o tratamento de suporte aos pacientes infectados pode demandar o uso de grande quantidade de hemocomponentes. Além disso, os vacinados são proibidos de realizar doações por 30 dias. “Esta já é historicamente uma época ruim para doações. Este ano ainda tem a febre amarela, em que a pessoa vacinada não pode realizar a doação por quatro semanas. Isso afeta principalmente a doação de plaquetas”, afirma.

Segundo dados mais recentes fornecidos pela fundação, o banco dos grupos com fator RH positivo está 26% acima do nível normal, enquanto o fator negativo está 29% abaixo. A deficiência maior ocorre com sangue do tipo O fator negativo, cujo nível se encontra 52% abaixo do normal na rede, que engloba todo o Estado de Minas Gerais.

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Critérios

Podem doar sangue pessoas com idade entre 16 a 59 anos com mais de 50 kg. No momento da doação, o doador deve estar alimentado e ter dormido, no mínimo, quatro horas. Ele deve se sentir descansado no momento da doação para evitar mal-estar, mesmo motivo pelo qual deve estar em plenas condições de saúde. É necessário estar com documento de identificação oficial com foto. No local, o paciente é submetido a triagem e avaliação clínica.

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Mulheres podem doar sangue, no máximo, três vezes ao ano, respeitando intervalos de 90 dias entre as doações. Homens podem fazer quatro doações, com intervalos de 60 dias. O sangue é doado para pacientes hematológicos, com câncer ou outras doenças, que necessitam de transfusões frequentes, e para pessoas queimadas, acidentadas ou que irão se submeter a cirurgia.

Agendamento

A doação pode ser agendada pela internet, pelo aplicativo MGapp, pelo telefone 155 (opção 8) ou diretamente no Hemoninas (esquina da Rua Barão de Cataguases com a Avenida Rio Branco, no Centro). O call center recebe ligações das 7h às 21h, de segunda a sexta-feira; e aos sábados e domingos, das 7h às 19h.

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