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Cerimônia marca 5 anos da Casa da Mulher e mais de 12 mil atendimentos

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Além de concentrar os trabalhos da Polícia Civil relacionados a violência doméstica e sexual, a Casa da Mulher oferece apoio psicológico, social e orientação jurídica. (Foto: Fernando Priamo)

Os cinco anos da Casa da Mulher e os seus mais de 12 mil atendimentos foram comemorados com cerimônia, na manhã desta quinta-feira (28), em sua própria sede no Bairro Jardim Glória, na região central de Juiz de Fora. O evento contou com a presença de várias autoridades ligadas aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e também da área de segurança pública. A Prefeitura ainda anunciou o projeto Porta da Cidadania, que busca inserir mulheres vítimas da violência no mercado de trabalho. A iniciativa é feita em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur), Procon, Sebrae e Senac.

Para a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Ione Barbosa, a proposta é muito bem-vinda. “Muitas vítimas de violência sexual e, principalmente, doméstica, chegam à delegacia e denunciam, mas não têm outra expectativa melhor de vida.” Segundo ela, algumas mulheres nunca trabalharam, não têm qualificação, nem condições de se manterem sozinhas e cuidarem dos filhos. “É um projeto inovador, que a gente queria ver acontecer. É uma boa iniciativa do Poder Público. Esperamos que venham qualificar essas mulheres.”

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Ione destacou que a importância de promover a independência financeira dessas pessoas em situação de vulnerabilidade é quebrar o ciclo de violência ao qual estavam sujeitas. “Assim, elas se tornam voz ativa e se encorajam a denunciar, sem continuar naquele relacionamento abusivo.”

Além de concentrar os trabalhos da Polícia Civil relacionados a violência doméstica e sexual, a Casa da Mulher oferece apoio psicológico, social e orientação jurídica. O objetivo é acolher em ambiente de segurança e confiança, estabelecendo vínculos.

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Também integram a rede de serviços Polícia Militar, Poder Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e instituições de ensino superior. A Justiça Restaurativa e a Rede de Enfrentamento da Violência Doméstica (Revid) ainda promovem reuniões mensais e palestras A violência no âmbito familiar pode não ser só física ou sexual, mas também patrimonial, moral e psicológica.

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