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PJF faz parceria para sensibilizar população sobre riscos na linha férrea

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Desde o início deste ano, seis pessoas morreram em decorrência de acidentes envolvendo a linha férrea que corta a cidade. O primeiro acidente registrado aconteceu já no primeiro dia do ano, envolvendo um idoso que não percebeu a manobra de uma composição em uma passagem de nível no Bairro Dias Tavares, Zona Norte. Em março, dois acidentes com vítimas fatais foram registrados em dias seguidos. Em maio, um homem de 35 anos morreu também na Zona Norte, e, neste mês, mais dois casos foram registrados. Além dos atropelamentos, a conduta imprudente de motoristas de veículos, como na colisão registrada no dia 15 de abril, torna urgente a discussão sobre o impacto que a presença da linha férrea tem sobre o trânsito da cidade.

Com o intuito de ampliar e promover o máximo possível essa harmonização da linha férrea com a rotina urbana, a Prefeitura de Juiz de Fora, por meio do projeto Bem Comum, é a primeira do país a fazer uma parceria com o projeto Linha da Vida, que também tem como parceiros a MRS, a Vale, o Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran) e a Ferrovia Terez Cristina. “Enquanto questões estruturantes sobre a linha férrea, que não nos compete opinar, são discutidas, a linha continua cortando a cidade, e isso tem um impacto, tanto para o pedestre, quanto para o motorista. Desse modo, cedemos espaço nos nossos canais de comunicação para veicular o material feito por eles”, explicou o secretário de Comunicação Michael Guedes.

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Uma das possibilidades é o uso da TV corporativa, presente em centrais de atendimento, como Espaço Cidadão e no Procon. “Ao todo, três mil pessoas são atendidas diariamente nesses espaços e, por meio da TV, podem ter acesso a vídeos de conscientização para esses cruzamentos e impactos da linha férrea.” Outro espaço que pode trabalhar com informações do Linha da Vida é o Bem Comum Bairros, que mensalmente visita uma localidade da cidade, levando os principais serviços prestados pela PJF. “Permitiremos a aproximação com a população, para que eles possam falar diretamente com as pessoas, com orientações sobre os riscos que envolvem a travessia na linha férrea, que possam conscientizar as pessoas e quebrar a resistência sobre hábitos que podem ser prejudiciais.”

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