Mais de quatro mil doses de vacinas foram aplicadas no último sábado (26), quando ocorreu o Dia D da vacinação infantil contra a poliomielite em Juiz de Fora. Segundo a Secretaria de Saúde, além dos imunizantes voltados ao combate à poliomielite, foram ofertadas vacinas de rotina às crianças menores de 5 anos, que também tiveram a oportunidade de regularizar a situação vacinal. No total, 4.237 doses foram distribuídas.
Conforme balanço divulgado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) nesta segunda-feira (28), 469 crianças de 15 meses de vida e 539 de 4 anos receberam a vacina contra a poliomielite. De acordo com a Secretaria de Saúde, os números são importantes para que a cidade alcance 95% de imunização do público alvo e mantenha a doença cada vez mais distante. Matéria publicada pela Tribuna na última quarta mostrou que a doença teve a menor taxa de vacinação em Juiz de Fora nos últimos cinco anos em 2021, chegando a um índice de 35,75% com as três doses.
Para o secretário de Saúde, Ivan Chebli, os dados apresentados são importantes, e o dia D conseguiu atrair um público considerável. Segundo Chebli, no próximo sábado (2), a pasta municipal vai intensificar a campanha em todos os postos de saúde da Zona Rural, das 8h às 16h. para ampliar a cobertura.
Para os responsáveis que não puderam comparecer ao Dia D, a imunização infantil pode ser realizada em qualquer uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS)espalhadas pela cidade, levando o cartão vacinal da criança. “Os pais e responsáveis podem procurar qualquer unidade de saúde, de 8h às 10h30, para que a caderneta seja avaliada e analisada, com a vacinação da criança, se necessário”, ressalta a supervisora do Setor de Imunização da Secretaria de Saúde, Marcilene Chaves, por meio da assessoria da secretaria.
Antes de completar 1 ano de vida, são necessárias três doses da vacina contra a poliomielite, aos 2, 4 e 6 meses, com a vacina da poliomielite inativada (VIP). Com 15 meses, a criança recebe o primeiro reforço com a pólio oral e, aos 4 anos, o segundo reforço (VOP- gotinha). Segundo Ivan Chebli, “é fundamental que a vacinação se torne uma rotina. Que pais, mães e responsáveis levem as crianças às Unidades Básicas de Saúde para atualizar o cartão de vacinação não só contra a poliomielite, mas contra todas as doenças imunopreviníveis”.