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Trio que agiu contra taxista é detido pela Polícia Civil

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Os jovens são suspeitos de envolvimento na tentativa de latrocínio contra um taxista. (Foto: Fernando Priamo)

Dois rapazes, de 18 anos, e um adolescente, 17, envolvidos em uma gangue que se autointitulava Camuflados, foram detidos pela Polícia Civil. Eles são suspeitos de envolvimento na tentativa de latrocínio contra um taxista e em diversos roubos a pedestres e furtos registrados em Juiz de Fora. O trio foi capturado pela equipe da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos, no Bairro Parque das Torres, onde atemorizava a comunidade. De acordo com o delegado responsável, Rafael Gomes, os dois homens foram presos preventivamente e conduzidos para o Ceresp. Já o adolescente foi acautelado no Centro Socioeducativo.

No dia 16 de maio deste ano, os três participaram do assalto, no Bairro Nova Era, contra um taxista, 52, que foi esfaqueado durante o crime. “Eles solicitaram uma corrida de táxi do Centro até o bairro. Lá, o indivíduo que estava no banco de trás deu uma gravata no taxista. Quando o motorista estava sufocando, tentou se livrar do golpe, mas o outro indivíduo que também estava no banco traseiro desferiu uma facada no ouvido da vítima e outra na região do abdômen. Depois, fugiram levando dinheiro e dois celulares”, lembrou o delegado, acrescentando que mais de 20 pessoas foram ouvidas no inquérito que levou à prisão dos suspeitos.

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Os dois maiores de idade irão responder por tentativa de latrocínio e corrupção de menor. Já o adolescente, por ato análogo a tentativa de latrocínio. Ainda conforme Rafael Gomes, o trio agia no Centro, onde realizava crimes, usando roupas camufladas e, por esta razão, eram conhecidos como gangue dos Camuflados. Mais três pessoas foram detidas por receptação dos celulares roubados pelo trio, mais elas foram ouvidas e liberadas. No caso de latrocínio, a pena varia de 20 a 30 anos de prisão. Como houve uma tentativa, segundo o delegado, a pena irá depender da avaliação do juiz.A delegada regional, Patrícia Ribeiro, afirmou que a Polícia Civil tem intensificado o trabalho de investigação dos crimes violentos, principalmente no que tange aos roubos.
Para o presidente do Sindicato dos Taxistas, Aparecido Fagundes da Silva, a categoria fica mais aliviada. “Nós taxistas estávamos preocupados em trabalhar sabendo que eles ainda estavam nas ruas”, afirmou. Já o primeiro fiscal da Associação de Taxistas, José Moreira de Paula, ressaltou que o crime contra o taxista, que hoje sofre com sequelas devido às facadas, foi o estopim que levou a classe a se manifestar e solicitar uma audiência na Câmara Municipal, na epóca do assalto. “Muito bom o trabalho da polícia, que deve ser contínuo para garantir nossa segurança”, concluiu.

 

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