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Ato pede reabertura do pronto atendimento no Hospital João Penido

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Moradores da Região Nordeste de Juiz de Fora e de cidades vizinhas e servidores do Hospital Regional João Penido, que fica no Bairro Grama, realizaram um ato na manhã desta quarta-feira (27). A manifestação pediu a reabertura do atendimento de porta da unidade hospitalar. Há oito anos, a prestação dos serviços de urgência e emergência no local está suspensa.

“Essa manifestação contou com a participação de moradores, representantes do Conselho Municipal da Saúde, vereadores de Juiz de Fora e outras cidades vizinhas e do sindicato que representa os servidores. A Prefeitura tem se manifestado a favor da reabertura e esperamos um posicionamento do Governo. Não é um movimento político. Queremos uma solução”, explica Laurindo Rodrigues, um dos integrantes de uma comissão formada por moradores de bairros da região.

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Representante do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), Maria Gorete Simões pontua que a categoria também pleiteia a reabertura de atendimento de porta do Hospital Regional João Penido. A gestão do hospital é de responsabilidade da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), vinculada ao Governo de Minas.

“A comunidade está muito prejudicada. Toda aquela região e cidades do entorno estão desassistidas. Então, essa é uma demanda também dos servidores de que o Governo cumpra as sinalizações pela reabertura do atendimento de porta. Para isso, precisa contratar mais servidores e pactuar isso com a Prefeitura, que é a gestora. O ato foi no sentido de cobrar do Governo o compromisso de atender a população.”

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Suspensão

A suspensão dos serviços de urgência e emergência do Hospital Regional João Penido se deu ainda em 2014. Há oito anos, a prestação dos serviços foi inicialmente suspensa de forma provisória por conta de obras na unidade hospitalar. A retomada das atividades, todavia, não aconteceu até agora.

No fim do ano passado, a Fhemig chegou a lançar um edital em que sinalizava a reabertura do atendimento de porta do hospital. Contudo, tal possibilidade estava condicionada à transferência da gestão da unidade hospitalar para uma organização social, ao custo de R$ 65 milhões por ano. A suspensão definitiva do certame foi formalizada no último dia 14 de abril. Antes, o certame já havia sido suspenso por recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em 4 de fevereiro.

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Segundo a Fhemig, todavia, a intenção de repassar a gestão para uma organização social segue de pé. “No ato de cancelamento, a Fhemig manifesta a intenção de publicação de novo edital de processo de seleção pública para celebrar contrato de gestão com o mesmo objeto”, afirmou a fundação em nota encaminhada à Tribuna. O modelo sinalizado, contudo, é alvo de críticas do Sind-Saúde e de outros atores políticos da cidade.

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